Um dos exemplos desses hospitais temporários é o Expominas, centro de convenções na Gameleira, em Belo Horizonte. Um galpão de 18 mil metros quadrados começou a ser modificado na segunda-feira (23) para poder receber 800 leitos de UTI. Segundo o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), o local climatizado e com um pé direito alto é “adequado para darmos início à construção”.
Em Ouro Preto, o antigo prédio de uma fábrica de tecidos também passa por obras de adaptação para abrigar um hospital de campanha. A construção do século 19 terá capacidade para 50 leitos. A prefeitura da cidade histórica mineira fechou parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) para garantir profissionais de saúde no atendimento aos doentes. As aulas da instituição estão paralisadas por causa do coronavírus.
O Anhembi, um dos maiores centros de convenção da América Latina, será usado como hospital de campanha em São Paulo, com 1,8 mil leitos disponíveis. Destes, 72 serão de estabilização, que se assemelham aos de uma UTI. No centro, os médicos atenderão casos de baixa e média complexidade. Ainda na capital paulista, o Estádio do Pacaembu é outro espaço em obras para receber hospital temporário. Serão 200 leitos.
*Estagiário sob a supervisão do subeditor Eduardo Murta