A Faculdade de Medicina da UFMG está recrutando voluntários para prestar atendimento à saúde mental dos profissionais que estão trabalhando na guerra contra a pandemia da COVID-19. Qualquer profissional da área da saúde pode se voluntariar no projeto “TelePAM Saúde – Medicina UFMG” através do site da instituição (www.medicina.ufmg.br).
O serviço contará com uma equipe de profissionais que ofertarão atendimento e consultoria, de forma gratuita e on-line, às pessoas que estão trabalhando diretamente com pacientes em estado grave infectados pelo coronavírus. Entre eles, estão os profissionais que atuam no Centro de Unidade Intensiva (CTI), Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e urgência em cuidados primárias e secundários.
Os profissionais da saúde estão no principal grupo de risco do vírus. Na Itália, 23 médicos já morreram e cerca de 5 mil profissionais foram infectados até 26 de março.
O coordenador do projeto e professor do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFMG, Helian Nunes, enfatiza: “Precisamos contribuir para a saúde mental e equilíbrio emocional, para que esses profissionais possam continuar realizando os procedimentos em saúde de uma forma eficaz e atenta, aumentando a segurança e os resultados positivos das intervenções em saúde”.
Como vai acontecer
Os voluntários serão capacitados para o atendimento o-nline em uma plataforma de teleconsultas da Faculdade de Medicina. Eles receberão uma solicitação de atendimento e deverão responder em até 72 horas através da plataforma.
Os recrutados que não se encaixarem para atuar no atendimento em questão serão indicados para outras ações educativas e preventivas em saúde. A previsão para o início dos atendimentos é que comecem agora em abril.
Os recrutados que não se encaixarem para atuar no atendimento em questão serão indicados para outras ações educativas e preventivas em saúde. A previsão para o início dos atendimentos é que comecem agora em abril.
O projeto está previsto para durar até o fim da pandemia, porém, de acordo com Helian Nunes, a proposta é que as atividades continuem assistindo pessoas com algum tipo de sequela em saúde mental que seja fruto da pandemia.
Por fim, também abrir a possibilidade da ação atender à população, em um período posterior à pandemia, que não tenha acesso aos cuidados em saúde geral e mental.
Por fim, também abrir a possibilidade da ação atender à população, em um período posterior à pandemia, que não tenha acesso aos cuidados em saúde geral e mental.
* Estagiário sob a supervisão da editora Teresa Caram