O idoso de 66 anos que morreu em decorrência de complicações trazidas pela COVID-19 em Minas Gerais – segundo óbito confirmado no estado – enfrentava outras doenças além da infecção pelo novo coronavírus.
De acordo com o Hospital Semper, localizado na Alameda Ezequiel Dias, no Centro de Belo Horizonte, o paciente enfrentava doenças preexistentes que complicaram sua recuperação. Conforme o boletim da Secretaria de Estado de Saúde, a vítima era portadora de cardiopatia e diabetes mielitus.
Portanto, o homem cumpria dois dos requisitos ligados ao grupo mais vulnerável ao novo coronavírus: ser idoso e portador de doenças crônicas.
Ele foi internado na sexta-feira (27) com um quadro grave da doença e levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A unidade hospitalar garante que seguiu todo o protocolo instituído pelo Ministério da Saúde, mas a vítima não respondeu ao tratamento. A morte aconteceu na segunda (30).
Segundo o Hospital Semper, o paciente esteve isolado durante todo o tratamento para impedir a proliferação da virose.
A unidade informa que criou um protocolo separado para tratamento e testagem de pacientes com sintomas da enfermidade.
Houve, até mesmo, o aumento do número de leitos de UTI disponíveis: de 30 para 48.
Além dessa morte, as autoridades de saúde registram outra morte pelo novo coronavírus em Minas Gerais: uma mulher de 82 anos que vivia em Belo Horizonte.
No informativo epidemiológico divulgado nesta terça (31), a Saúde estadual computa 275 casos confirmados e 34.224 suspeitos.
Já o número de mortes em investigação praticamente dobrou: de 23 para 40.
A capital mineira tem o maior número de casos confirmados, 163, seguida por Juiz de Fora (Zona da Mata), 23, e Nova Lima (Grande BH), 20. Outros 28 municípios mineiros já tiveram casos confirmados.