Equipes do governo de Minas Gerais vão consertar aparelhos respiratórios que estão estragados em clínicas particulares, hospitais e estabelecimentos médicos, para utilizá-los nas ações durante a pandemia do novo coronavírus. Mapeamento inicial aponta que há cerca de 1 mil equipamentos nessas condições no estado, mas ainda haverá uma triagem para analisar quais deles poderão ser reparados.
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Sobe mais de sete vezes o registro de mortes por insuficiência respiratória em MinasCom coronavírus, brasileiros temem colapso na saúde e desempregoPrefeito contesta morte por COVID-19 em São Gonçalo do Rio PretoCom 364.822 habitantes, cidades da Região Central de MG têm só 52 respiradoresIdosa de 84 anos se recupera do coronavírus em casa no Sul de MinasInicialmente, em vídeo publicado em sua conta no Instagram, o governador afirmou que levantamentos iniciais apontavam que a previsão era conseguir mais de 300 respiradores, mas, posteriormente, a Secretaria de Governo (Segov) estimou o número em 1 mil aparelhos.
“Os respiradores estragados irão para conserto. Já temos empresas e engenheiros que se dispuseram a consertá-los. Temos notícia de centenas de aparelhos que estão inutilizados em clínicas particulares, hospitais e poderiam ajudar muito o estado nesse momento de dificuldades. Após essa pandemia, os respiradores serão devolvidos aos estabelecimentos. Aqueles que não quiserem de volta, podem doar ao estado. Os respiradores são de extrema importância para os pacientes de coronavírus com dificuldade respiratória”, afirmou o governador em vídeo publicado em seu perfil no Instagram, nesta quinta-feira (2).
De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Giovanne Gomes da Silva, a corporação fará o recolhimento em mais de 1,3 mil estabelecimentos em 24 horas.
“Essa é a nossa meta. Não haverá nenhum prejuízo para os proprietários. Na verdade, será um ganho, porque o estado vai fazer a manutenção e depois devolvê-lo em condições de operação após a crise da COVID-19”, frisou em nota divulgada pela Secretaria de Governo.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Eduardo Murta