A Prefeitura de Belo Horizonte fechou duas praças da capital mineira nesta sexta-feira (3) para evitar a aglomeração de pessoas diante da pandemia do novo coronavírus. A reportagem do Estado de Minas flagrou grades cercando as imediações da Praça Juscelino Kubitschek, no Bairro Sion, e da Praça da Liberdade, no Bairro Funcionários, ambas localizadas na Região Centro-Sul da capital mineira.
"Excepcionalmente, a prefeitura está restringindo o uso de alguns espaços públicos da cidade. Essa é uma medida que busca proteger a saúde pública e evitar a criação de ambientes de proliferação da COVID-19", diz o comunicado do Executivo municipal.
"A compreensão da população é muito importante nesse momento. Logo, a normalidade estará reestabelecida e esse espaço será reaberto com segurança para os usuários", conclui o texto.
A Casa do Baile, que integra o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, também foi interditada com cavaletes. O local agora abriga o Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e do Design, ligado à Fundação Municipal de Cultura, da Prefeitura de Belo Horizonte.
Essa é mais uma medida tomada pela PBH para evitar a aglomeração de pessoas. A exemplo de outros prefeitos, Alexandre Kalil (PSD) decretou a suspensão de diversos tipos de comércios na cidade, como casas de show, restaurantes, bares e shoppings.
Na quinta-feira, fiscais da prefeitura chegaram a interditar um bar na Avenida Dom Pedro II que estava vendendo bebidas para clientes que se acomodavam em mesas e cadeiras sobre a via pública. O consumo no balcão está proibido, apesar do delivery e da venda para o cliente que vai beber e/ou comer em casa estarem liberados.