O Ministério da Saúde voltou atrás e esclareceu que houve um erro na divulgação sobre a morte de uma mulher de 75 anos, diagnosticada com o coronavírus em Minas Gerais, no dia 23 janeiro – e que teria sido o primeiro caso da COVID-19 no Brasil. A informação tinha sido divulgada pela equipe técnica da pasta, em entrevista coletiva, quinta-feira (2) à tarde.
Porém, nesta sexta-feira (3), o ministério divulgou que, na verdade, o caso é do dia 25 de março. A correção também foi informada nesta sexta, em entrevista coletiva, pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que disse que ocorreu “um erro de digitação” por parte da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais no encaminhado de dados ao ministério.
Porém, nesta sexta-feira (3), o ministério divulgou que, na verdade, o caso é do dia 25 de março. A correção também foi informada nesta sexta, em entrevista coletiva, pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que disse que ocorreu “um erro de digitação” por parte da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais no encaminhado de dados ao ministério.
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Durante a entrevista coletiva, na quinta-feira, os técnicos do Ministério da Saúde informaram que, por meio de uma investigação retroativa, constataram que o óbito de uma paciente de Belo Horizonte, tendo como causa a COVID-19, em 23 de janeiro.
A informação teve grande repercussão,tendo em vista que, até então, todas as autoridades de saúde – e a imprensa - vinham trabalhando com a informação de que o primeiro caso positivo de coronavírus no país tinha sido anunciado em 26 de fevereiro: um homem que mora em São Paulo, tem 61 anos, e que esteve na Itália. O caso em questão é de um empresário de São Paulo, que não chegou a ser internado e conseguiu se curar da doença.
A informação teve grande repercussão,tendo em vista que, até então, todas as autoridades de saúde – e a imprensa - vinham trabalhando com a informação de que o primeiro caso positivo de coronavírus no país tinha sido anunciado em 26 de fevereiro: um homem que mora em São Paulo, tem 61 anos, e que esteve na Itália. O caso em questão é de um empresário de São Paulo, que não chegou a ser internado e conseguiu se curar da doença.
Procurado pelo ESTADO DE MINAS, na manhã desta sexta-feira, inicialmente, o Ministério da Saúde lembrou que, em março, a pasta anunciou que faria testes para a COVID-19 de todos os casos de Síndromes Respiratórias Agudas e Graves (SRAG) no país, ampliando a investigação epidemiológica para a doença. “Todos os casos de SRAG no Brasil têm coleta de amostras”.
No entanto, por meio de nota, o Ministério da Saúde anunciou que, nesta sexta-feira, foi comunicado pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais sobre a conclusão da investigação sobre o caso divulgado na quinta-feira, corrigindo a data: em vez de 23 de janeiro, ocorreu em 25 de março.
De acordo com a assessoria da pasta, ocorreu um erro no preenchimento do documento no registro da data do fato. Os dados no sistema de notificação estão sendo atualizados”, acrescentou o órgão.
De acordo com a assessoria da pasta, ocorreu um erro no preenchimento do documento no registro da data do fato. Os dados no sistema de notificação estão sendo atualizados”, acrescentou o órgão.
No final da tarde desta sexta, por meio de nota, a Secretaria Estadual de Saúde, confirmou o “erro” na comunicação do caso. O órgão informou que a paciente, de 76 anos, moradora de Belo Horizonte, apresentou início de sintomas gripais em 25 de março, sendo internada dois dias depois, quando foi coletado material para exame, realizado em um laboratório das rede privada.
Na terça-feira (31 de março), saiu o resultado positivo para a COVID-19 e a paciente veio a óbito na quarta-feira (primeiro de abril). A mulher era portadora de doença cardiovascular e de diabetes.
Na terça-feira (31 de março), saiu o resultado positivo para a COVID-19 e a paciente veio a óbito na quarta-feira (primeiro de abril). A mulher era portadora de doença cardiovascular e de diabetes.
A Secretaria de Saúde ressalta que é importante ressaltar “que, normalmente, quem realiza a notificação dos dados são os municípios ou os prestadores (hospitais) e essa notificação é cadastrada em uma plataforma nacional”.