Os ônibus de Lagoa Santa vão poder circular normalmente por Belo Horizonte. Na quinta-feira, o prefeito de BH, Alexandre Kalil, declarou ao programa Alterosa Alerta, da TV Alterosa, que não permitiria a entrada dos veículos na capital em reação a um decreto da cidade vizinha que permitiu o funcionamento do comércio e da indústria local, quebrando o isolamento recomendado em função da pandemia de coronavírus. Nesta sexta, a prefeitura de Lagoa Santa editou o documento e voltou a impor restrições no município. Com isso, a Kalil autorizou novamente o trânsito dos coletivos.
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“Lagoa Santa virou o balneário de férias irresponsável. O prefeito foi avisado, conversei com ele. Conversei com o governador hoje, disse: ‘Governador, o hospital que nós estamos fazendo – tanto o senhor, no Expominas, como eu, no Mineirão – não dá pra tender a festança que está sendo feita em Lagoa Santa’. Então, não venham contaminar quem não quer ser contaminado”, disse o prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD), na quinta-feira, no programa Alterosa Alerta.
Nesta sexta, no mesmo programa, o prefeito Rogério Avelar (PPS), de Lagoa Santa, disse que sua cidade está preservada e criticou a realização do carnaval de BH.
Segundo ele, a festa popular permitida por Kalil, em um momento no qual o coronavírus já havia atingido boa parte da população chinesa, foi o gatilho para a proliferação do vírus na Grande BH.
"Várias cidades tem comércio funcionando de maneira clandestina. O que está errado é funcionar sem medidas sanitárias que controle efetivamente a disseminação do coronavírus", justificou Avelar.
Por meio do Twitter, o governador Romeu Zema (Novo) também se posicionou a respeito da questão. “Conversei agora com o prefeito de BH, Alexandre Kalil. Ele contou sobre o plano de promover barreiras sanitárias em acessos à capital. Lembrei que a cidade é rota para escoamento de produtos essenciais. Ele se comprometeu a manter os acessos abertos”, disse.