Farmácias, supermercados, bancos e até postos de gasolina. Estes tipos de estabelecimentos foram liberados pelas autoridades para o funcionamento normal durante o período de expansão do coronavírus. Mas, mesmo nesses locais, o risco de contaminação é muito grande. Um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, afirma que é necessário que as pessoas utilizem máscaras de pano nos lugares onde não é possível manter o isolamento social.
De acordo com a pesquisa do CDC, as transmissões comunitárias do COVID-19 ocorrem facilmente em locais com aglomerações de pessoas, ainda que essas respeitem uma distância significativa umas das outras. Logo, é necessário que todas estejam utilizando máscaras para proteger as narinas e a boca. Infectologistas no Brasil afirmam que o acessório só deveria ser usado por profissionais de saúde ou pessoas que apresentam problemas respiratórios, como asma, bronquite ou gripe.
“Graças a estudos recentes, que um número significativo de pessoas com coronavírus não apresenta sintomas (assintomáticos) e que mesmo aqueles que eventualmente os tiverem (pré-sintomáticos) podem transmitir o vírus a outras pessoas antes de exibi-las. Isso significa que o vírus pode se espalhar entre pessoas que estão interagindo muito próximas umas das outras – por exemplo, conversando, tossindo ou espirrando – mesmo que essas pessoas não apresentem sintomas”, diz a agência de estudos, cuja a sede fica no estado de Georgia, sudeste dos Estados Unidos.
Ainda que as máscaras sejam importantes, o CDC continua defendendo o isolamento social para evitar a expansão do coronavírus. A agência indica pelo menos um mês inteiro de quarentena para todos – crianças, jovens e idosos –para que o problema possa ser amenizado.
“Esta recomendação complementa e não substitui as diretrizes do presidente para os Estados Unidos. São 30 dias para desacelerar a propagação externa, que continuam sendo a pedra angular do nosso esforço nacional para retardar a propagação do coronavírus”, diz o CDC.
Os Estados Unidos são justamente o país que mais sofre com o COVID-19. O país já tem mais de 245 mil casos e mortes superior a 6 mil, quase o dobro da China (3,3 mil), onde a pandemia surgiu. Alguns dias antes, Itália e Espanha também já haviam superado o país asiático nas estatísticas. O governo dos EUA agora estima que o novo vírus poderia causar entre 100 mil e 200 mil mortes no país.