Os idosos são as pessoas mais vulneráveis a sofrer as complicações da COVID-19. Por isso mesmo, a recomendação da Organização Mundial da Saúde é que esta parcela da população, que aqui no Brasil é representada por mais de 33 milhões de brasileiros, adote o regime estrito isolamento social. Uma orientação que é impossível ser seguida por milhões de idosos brasileiros que dividem casas e barracões com filhos, netos e bisnetos.
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"Vocês vão me deixar aqui?": a angústia do isolamento de idosos em casas de repouso Com avanço do coronavírus, semana santa será celebrada a distânciaEm meio à pandemia, orla da Lagoa da Pampulha tem movimento normal neste domingoGrupo se reúne para orar e protestar contra a quarentena em frente à prefeitura de BHMinas registra 68 novos casos de COVID-19 nas últimas 24 horasEspecialista alerta: "A questão não é a idade, mas a fragilidade"Na ocupação Vitória, em Santa Luzia, na Grande BH, a situação se repete. Isolamento social para Odília Félix, de 77 anos, é uma orientação impossível de ser seguida na prática. Ela divide um barracão com a filha, o genro e uma neta, que está grávida. A idosa, que já sofreu dois Acidentes Vascular Cerebral (AVC) e tem mobilidade reduzida, precisa de cuidados especiais.