O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e líderes evangélicos convocaram, para este domingo, um jejum ontra o coronavírus. Em Belo Horizonte, um pequeno grupo se reuniu, na manhã deste domingo, em frente à sede da prefeitura, na Avenida Afonso Pena, para orar e manifestar contra as medidas de isolamento social determinadas pelo Executivo municipal.
Júlio Hübner, 49, é um dos líderes do movimento de direita Patriotas, grupo organizador da manifestação deste domingo. Segundo o artista plástico, a COVID-19 está sendo utilizada para a promoção do que ele classificou como “greve geral”. “Se esta 'greve geral' disfarçada de pandemia continuar, vai haver um desemprego em massa”, afirmou.
A dona de casa Marinete Franklin, 60, também participou do ato. Ela diz que, mesmo fazendo parte de um dos grupos de risco da doença, não tem medo de sair às ruas. “De maneira alguma. Estou lutando por algo que acho certo. Temos que ter uma vida. Dá tristeza ver isso aqui”, explicou, em alusão à pouca movimentação vista nas vias da capital.
O prefeito Alexandre Kalil (PSD), além de determinar a suspensão das aulas nas escolas municipais, também decretou a interrupção de serviços que não são considerados essenciais. O governador Romeu Zema (Novo) foi outro a tomar medidas do tipo para conter a proliferação da infecção.
A Guarda Municipal acompanhou a movimentação na Afonso Pena e não registrou ocorrências.
“Somos a favor de proteger as pessoas mais velhas, mas o restante deve voltar ao trabalho, pois o Brasil não pode parar. Se não, daqui a pouco, teremos desabastecimento e desemprego”, opinou.
Envolta em um exemplar da bandeira nacional, Marinete também defende o fim da paralisação total das atividades. “Nós, que somos aptos ao trabalho, temos que voltar. Se não, será muito pior depois. Acredito no vírus, mas não do jeito que estão falando. Virou um jogo político”.
Júlio Hübner, 49, é um dos líderes do movimento de direita Patriotas, grupo organizador da manifestação deste domingo. Segundo o artista plástico, a COVID-19 está sendo utilizada para a promoção do que ele classificou como “greve geral”. “Se esta 'greve geral' disfarçada de pandemia continuar, vai haver um desemprego em massa”, afirmou.
A dona de casa Marinete Franklin, 60, também participou do ato. Ela diz que, mesmo fazendo parte de um dos grupos de risco da doença, não tem medo de sair às ruas. “De maneira alguma. Estou lutando por algo que acho certo. Temos que ter uma vida. Dá tristeza ver isso aqui”, explicou, em alusão à pouca movimentação vista nas vias da capital.
O prefeito Alexandre Kalil (PSD), além de determinar a suspensão das aulas nas escolas municipais, também decretou a interrupção de serviços que não são considerados essenciais. O governador Romeu Zema (Novo) foi outro a tomar medidas do tipo para conter a proliferação da infecção.
A Guarda Municipal acompanhou a movimentação na Afonso Pena e não registrou ocorrências.
Isolamento vertical
O grupo compartilha do pensamento de Bolsonaro, que defende o isolamento vertical como forma de combater o coronavírus. Como justificativa, Hübner citou as consequências econômicas do fechamento do comércio.“Somos a favor de proteger as pessoas mais velhas, mas o restante deve voltar ao trabalho, pois o Brasil não pode parar. Se não, daqui a pouco, teremos desabastecimento e desemprego”, opinou.
Envolta em um exemplar da bandeira nacional, Marinete também defende o fim da paralisação total das atividades. “Nós, que somos aptos ao trabalho, temos que voltar. Se não, será muito pior depois. Acredito no vírus, mas não do jeito que estão falando. Virou um jogo político”.