Jornal Estado de Minas

Cidades mineiras flexibilizam decretos em meio à pandemia do novo coronavírus

 

Se na capital mineira o prefeito Alexandre Kalil (PSD) continua irredutível em manter o comércio fechado e isolar até mesmo praças públicas, cidades do interior de Minas e da Grande BH adotam o verdadeiro vai e vem para regular a atividade econômica local.



 

Em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o prefeito Rogério Avelar (PPS) voltou atrás em sua decisão de abrir parte dos estabelecimentos. A Prefeitura de BH chegou a proibir a circulação de veículos do município vizinho por conta do decreto agora revogado.

 

No Sul de Minas, o mesmo aconteceu com a cidade de Varginha, que chegou a liberar o funcionamento de alguns modelos de lojas, mas ontem desistiu da ideia e revogou o decreto.

 

Em suas justificativas, o Executivo municipal disse que acatou recomendação do Ministério Público e das autoridades de saúde, bem como da população do município que se opôs à retomada comercial.

 

Ainda no Sul de Minas, dois outros municípios optaram por abrir algumas lojas. Em Nova Resende, até restaurantes vão poder funcionar, mas sem oferecer os serviços de self-service, trabalhando somente com delivery ou drive-thru.



 

Outros comércios vão poder abrir suas portas com limite de cinco pessoas por vez. Além de disponibilizar equipamentos de proteção individual e álcool em gel para os clientes. Movimento parecido aconteceu em Alfenas, onde “pequenos comércios” poderão funcionar.

 

Em Inhapim, na Zona da Mata, o comércio poderá funcionar com "higienização, espaçamento nas filas e controle de fluxo de pessoas". Só estão restritas as visitas a asilos, as aulas nas escolas municipais e a ida a "locais de lazer e recreação".

 

Na mesma região, a Prefeitura de Caratinga abriu o comércio totalmente, justificando que as medidas tomadas acompanham a "evolução de contágio" na cidade. O município não tem casos confirmados pela Saúde estadual.