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“Na Pampulha, vamos fazer um plano com a BHTrans. Vai entrar só carro, porque o pessoal não entendeu que não estamos de férias e que é um ótimo dia para ficar em casa. Vamos estudar. Ainda não sei como vai ser, mas vai ser. Onde houver aglomerações, vamos tentar evitar (a circulação de pessoas)”, disse Kalil.
Já a Praça da Assembleia será cercada por gradis, a exemplo do que ocorreu, na última semana, nas praças da Liberdade e JK.
O prefeito afirmou que as restrições vão durar o tempo necessário e apenas os técnicos da Secretaria Municipal de Saúde podem determinar o fim da quarentena. "Nós colocamos o plano em prazo indeterminado, para não ficar nessa bobagem de: 'decreta para lá, decreta para cá'. Eles (especialistas) é que estão no comando, eles é que decretarão o fim da pandemia".
Decisões no interior terão reflexo em BH
Ainda de acordo com Kalil, eventuais decretos municipais que afrouxem as regras de isolamento social nas cidades do interior do estado terão reflexos em Belo Horizonte. Segundo ele, ônibus vindos de locais que não estejam seguindo as recomendações de restrição, vindas dos organismos de saúde, não vão poder entrar na capital.
No último dia 30, o prefeito de Lagoa Santa, Rogério Matos Avelar (PPS), chegou a assinar um decreto que autorizava a volta às atividades comerciais e industriais. Kalil chegou a dizer que, a partir desta segunda, os ônibus vindos da cidade estariam proibidos de ultrapassar a divisa das cidades.
Na sexta-feira, contudo, o Executivo de Lagoa Santa voltou atrás e editou a determinação, voltando a impor restrições. "Aquilo foi uma medida de proteção ao povo de Lagoa Santa, e não de restrição ou agressão" disse, na coletiva, comemorando as mudanças feitas pela cidade vizinha.
Kalil citou, ainda, a renúncia do prefeito de Varginha, no Sul de Minas, Antonio Silva (PTB). Ele entregou o cargo nesta segunda, após sofrer pressões por ter autorizado a reabertura geral do comércio no município.