Jornal Estado de Minas

COVID-19

Coronavírus: Telemedicina permitirá atendimento e acompanhamento virtual

A telemedicina é mais um recurso para que os atendimentos à saúde possam ser oferecidos sem necessidade de contato físico entre equipes médicas e pacientes. O procedimento foi reconhecido pela Portaria 467/20 do Ministério da Saúde, permitindo realizar consultas, diagnósticos, laudos de exames, emissão de receitas e atestados médicos por meio virtual neste período de pandemia do coronavírus, salvaguardando as exigências previstas em lei, assegurando ainda a integridade, o sigilo e a segurança das informações.



A portaria autoriza o atendimento pré-clínico, suporte assistencial de consulta, monitoramento e diagnóstico no âmbito do SUS, saúde complementar e privada, em caráter excepcional e temporário, enquanto durarem as medidas de combate à COVID-10. Segundo o ministério, esta é uma forma eficaz de preservação da saúde do médico e do paciente, evitando aglomerações em hospitais e pronto atendimentos que poderiam acabar propagando o vírus da doença.

A startup iMedicina, com sede em Belo Horizonte, lançou plataforma que oferece o módulo de telemedicina de forma gratuita para todos os médicos do país. “No ambiente virtual, o grande desafio é a segurança, a confiabilidade e a confidencialidade da consulta. A melhor solução para teleconsulta é ter uma plataforma de telemedicina que possibilite atender pacientes de forma realmente segura para ambas as partes. Por isso disponibilizamos uma plataforma integrada ao prontuário eletrônico, que atende todos os requisitos de segurança”, afirma o médico oftalmologista e CEO do iMedicina, Raphael Trotta.

Segundo Trotta, a modalidade de telemedicina vem se consolidando no país e ganhando espaço nos últimos anos, principalmente no que diz respeito à emissão de laudos a distância. “Há esforços ativos na tentativa de promover, disseminar e desenvolver mais iniciativas de cooperação e assistência médica remota, que vão garantir o atendimento de milhares de pessoas e a preservação de vidas”, enfatiza.



De acordo com oftalmologista, o Brasil não tinha soluções em escala para suportar a crescente demanda atual. “Assumimos a liderança e desenvolvemos a plataforma, que já está atendendo pacientes remotamente. Acredito que a liberação do módulo de telemedicina irá auxiliar médicos em todo o país a trabalharem de forma mais segura e mais ágil, ajudando a diminuir a velocidade de infecções causadas pelo novo coronavírus nesse momento emergencial”, avalia.

A empresa, que está entre as dez maiores de tecnologia em saúde do país, participa do programa ScaleUp, da Endeavor, e atende mais de 10 mil médicos com soluções de tecnologia. Para oferecer o módulo de telemedicina, reuniu 70 desenvolvedores, criando uma plataforma incluindo boas práticas de mercado, como certificação digital, criptografia de dados, prontuário eletrônico, entre outros. Para ter acesso ao módulo de telemedicina, o médico pode se cadastrar de forma gratuita na plataforma: https://imedicina.com.br/telemedicina/