“Vamos, sim, contratar profissionais para saúde. Em breve, vamos divulgar, principalmente pelas redes sociais, um processo de recrutamento. Mas vale lembrar que temos mais de mil médicos militares na reserva. Se falarmos em chamar a metade, já teríamos 500 médicos que poderiam ser chamados para atender. Mas, além de médicos, vamos precisar de enfermeiras e outros profissionais também”, disse.
Segundo Zema, o estado não estava preparado para lidar com a pandemia. Dados divulgados pela SES na manhã desta terça-feira mostram que há 559 casos confirmados de COVID-19 em Minas Gerais e 49.652 suspeitos, 11 mortes. Há 100 óbitos sendo investigados.
Além de profissionais de saúde, faltam equipamentos de proteção individual (EPIs). Questionado se quem trabalha na linha de frente do combate ao coronavírus está bem protegido e em boas condições de trabalho, Zema admitiu que não.
“Não. Eu te diria que houve e talvez ainda ocorra falta de EPIs (equipamentos de proteção individual, como máscaras, por exemplo). Minas Gerais e o Brasil não estavam preparados, mas nós estamos correndo atrás da compra desses equipamentos. Estamos, sim, adquirindo equipamentos de proteção individual. Inclusive, direcionamos centenas de presidiários para produzir alguns deles, principalmente a máscara”, completou.