A polícia faz buscas pelos autores de um homicídio e uma tentativa no fim da tarde dessa terça-feira no Bairro Milionários, Região do Barreiro, em Belo Horizonte. A vítima que morreu era um motorista de aplicativo de 22 anos, filho de um policial militar, que atendia uma corrida. Um dos passageiros, de 31 anos, que seria o alvo, foi baleado mas sobreviveu. No carro também estava uma jovem que não se feriu.
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Feto é encontrado em lixeira no Centro de Belo HorizonteCoronavírus: Grande BH admite ficar mais 10 semanas em casa para se protegerCoronavírus: para garantir isolamento, cidade mineira tira até bancos de praçaNascido em BH, ex-participante do The Voice Kids é morto a tirosDetentos fogem do Presídio de Juatuba, na Grande BHO passageiro do carro, conhecido nos meios policiais, também foi atingido mas conseguiu fugir. Baleado nos braços, ele foi alcançado pelos militares na Rua dos Cruzeirenses e levado ao pronto atendimento do Hospital Júlia Kubitschek. Lá, de acordo com a PM, ele passou dados falsos, mas acabou identificado. Ele tinha um mandado de prisão em aberto por fuga. Com ele foram apreendidos R$ 490 em dinheiro. Ele precisou ser transferido para o Hospital João XXIII.
Conforme a PM, a terceira ocupante do carro escapou sem ferimentos. A testemunha contou que estava em casa e foi chamada por Douglas para ir até Igarapé, na Grande BH, onde buscaria o passageiro. Esse homem contou que precisava ir até a praça no Milionários para receber uma quantia em dinheiro. Chegando lá, o homem que pediu a corrida ligou para o responsável pela entrega do dinheiro, que estava perto de uma esquina. Eles procuraram um lugar para estacionar e Douglas parou.
Conforme a testemunha, logo em seguida um Hyundai Tucson prata parou atrás do carro e ela ouviu um estampido alto. O veículo seguiu para a lateral do Palio e os ocupantes fizeram mais disparos. Assustada, a mulher conseguiu abrir a porta e desembarcou, correndo para a praça. Ao sair ela se deparou com o homem que entregaria o dinheiro ao passageiro. Ao vê-la, ele teria dito “mete o pé”. A testemunha não o viu mais.
De acordo com a PM, a perícia da Polícia Civil constatou quatro perfurações na região da cabeça do motorista do carro. Câmeras do Olho Vivo flagraram o Hyundai passando pela área. A testemunha contou que Douglas estava com um celular, mas o aparelho não foi localizado. Ainda segundo a PM, questionado, o passageiro do carro não respondeu quem seria o homem que ele iria encontrar no local do crime. A ocorrência foi registrada na Central de Flagrantes da Polícia Civil 3 (Ceflan 3).