Os respiradores são equipamentos hospitalares essenciais para atender a pacientes na fase aguda da COVID-19, que sofrem com a insuficiência respiratória. Em todo o Brasil, há uma corrida para aumentar o número de aparelhos em funcionamento. Uma força-tarefa, formada pela Secretária de Estado de Saúde (SES), Polícia Militar de Minas Gerais e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), pretende localizar todos os respiradores em desuso no Estado para que passem por manutenção e possam voltar às unidades de saúde para o atendimento de pacientes em tratamento do novo coronavírus.
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Coronavírus: prefeitura de Santa Luzia fiscaliza filas de bancos e estuda multaJuiz de Fora confirma primeira morte por coronavírus na Zona da MataDenúncias de violência contra a mulher caíram 23% em BH durante a pandemiaVídeo: saiba quais cuidados especiais para máscaras de panoSobe para 14 o total de mortos confirmados pela COVID-19 em MinasAté o momento a PM buscou 206 equipamentos provenientes tanto da rede pública quanto privada. Os aparelhos foram trazidos para a Academia de Polícia Militar no Prado e seguem para a manutenção nas oficinas do Senai. Até o final de quarta (8), a expectativa é que outros 34 chegem uaté o local, totalizando 220 respiradores.
Os equipamentos foram apresentados em entrevista coletiva na manhã de quarta, 8, na Academia de Polícia. O secretário adjunto de saúde, Marcelo Cabral, informou que a ação tem objetivo de estruturar a rede de saúde em todo o estado para o enfrentamento à Covid-19.
Muitos equipamentos precisam de pequenos reparos para que voltem a funcionar. No entanto, de acordo com o diretor regional do Sistema SESI/Senai , Cristiano Leal, todos os respiradores passam por protocolo completo para voltar às unidades de saúde de origem em perfeito estado e sem risco de pararem novamente. O tempo médio de reparo são sete dias.
Os policiais militares vão até os hospitais para fazer o transporte seguro dos equipamentos até as oficinas do Senai. Participam da ação de reparo engenheiros da Fiat e da Acellor Mital. Os equipamentos reparados voltam às unidades em todo o estado sem custos para o estabelecimento de saúde.