Jornal Estado de Minas

PASSEIO VIRTUAL

Na quarentena, uma viagem cultural em 3D pela Ouro Preto de 1760


Nesta quarentena causada pelo coronavírus, que tal viajar no tempo e se abrigar, por uns minutos, em 1760, quando Ouro Preto se chamava Vila Rica e tinha um cenário bem diferente da atualidade? Quem convida, depois de um ano de estudos com sua equipe, é o professor de história da arte do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais/campus Ouro Preto, Alex Bohrer, que apresenta o primeiro video em 3D do projeto Paisagens Pitorescas (Pibic/IFMG).




"Estamos reconstruindo Vila Rica e seus distritos em vários momentos. Essa é a uma provável aparência da Praça Tiradentes (Centro Histórico) em 1760, baseada em pesquisa iconográfica e arquivística", afirma Bohrer, autor dos livros Ouro Preto - Um novo olhar, igrejas e capelas de Ouro Preto e o recente Discurso da imagem, com foco na história da cidade que, em 2020, comemora 40 anos da conquista do título de Patrimônio da Humanidade, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura(Unesco).

No "passeio virtual" os interessados vão conhecer o Palácio dos Governadores (hoje Escola de Minas), as capelas de Sant'Anna, Santa Rita dos Presos e Santa Quitéria, a Santa Casa, o pelourinho e a Casa de Câmara e Cadeia. 

"Queremos que todos compartilhem", diz o professor Alex Bohrer. O vídeo está no canal MestiçaMente, administrado pelos estudantes Tiago Cunha, da pós-graduação, que elaborou as maquetes, e Alan Rodrigues, da graduação.