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Estado de Minas

Backer quer audiência de conciliação com famílias de vítimas do dietilenoglicol

Objetivo, segundo a empresa, é agilizar a prestação de ajuda financeira a essas pessoas. Nove pessoas morreram devido à intoxicação por dietilenoglicol


09/04/2020 12:51 - atualizado 09/04/2020 12:59

Fábrica da Backer na Região Oeste de Belo Horizonte
Fábrica da Backer na Região Oeste de Belo Horizonte (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)


A cervejaria Backer comunicou, na manhã desta quinta-feira, que pediu à Justiça a realização de uma audiência de conciliação com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e as famílias das vítimas de intoxicação por dietilenoglicol, substância encontrada em bebidas da empresa, entre elas da marca Belorizontina. O objetivo, segundo a companhia, é agilizar a prestação de ajuda financeira a essas pessoas. 

“A Backer informa ainda que demais famílias que apresentaram tais sintomas e necessitem de auxílio devem procurar o Ministério Público, conforme determinação judicial. A Justiça já franqueou o acesso de outros clientes, mas até o momento apenas 13 famílias compõem o processo”, informou a cervejaria por meio de nota. A petição foi apresentada no último dia 3, sexta-feira.  “É importante destacar que todos os bens da empresa estão bloqueados pela Justiça e integralmente disponíveis para este fim. A Backer não tem, portanto, qualquer ingerência sobre o seu patrimônio neste momento. Todas as obrigações determinadas pela Justiça serão cumpridas nos termos definidos na ação judicial em curso”, diz o texto.

A Backer finaliza a mensagem dizendo que se solidariza com as famílias e que vem se esforçando para resolver a situação. 

Polícia Civil investiga negligência


A Polícia Civil de Minas Gerais descartou a possibilidade de sabotagem como motivo da contaminação dos lotes de cerveja da Backer que provocaram nove mortes e intoxicaram 42 pessoas. Em coletiva de imprensa na tarde de quarta-feira, a instituição indicou que as perícias estão "na reta final".

"Neste momento, a linha de sabotagem foi descartada. Não evoluímos com essa linha de sabotagem. Ela foi retirada. A negligência é uma das linhas sendo investigadas", disse o delegado responsável pelo caso, Flávio Grossi. (Com Larissa Ricci)


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