A Prefeitura de Belo Horizonte já distribuiu 1.855 toneladas de alimentos para pessoas de baixa renda durante a pandemia de coronavírus. Conforme explicou a secretária municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Maíra Colares, em coletiva nesta tarde de quinta-feira (9), esse número engloba as cerca de 114 mil cestas básicas oferecidas aos pais dos alunos da rede municipal, as refeições dos restaurantes populares e as destinadas às pessoas que vivem nas unidades de acolhimento da administração pública.
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A administração ainda destacou as medidas elaboradas para a população em situação de rua. De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, há 4,6 mil pessoas morando nas ruas da capital.
“Com relação à população em situação de rua, nós já iniciamos três novos serviços: o primeiro é o Sesc Venda Nova. Estamos fazendo o acolhimento de pessoas que têm a suspeita de COVID-19 e, como qualquer outra pessoa, precisam estar em isolamento domiciliar. No caso da população em situação de rua, nós tomamos a opção de não fazer o isolamento em abrigos que já existam na capital, até como uma medida de evitar a contaminação de outras pessoas. Então, esse espaço do Sesc Venda Nova é um espaço exclusivo para acolhimento de pessoas que tenham os sintomas”.
De acordo com a secretária, serão 300 vagas disponibilizadas na unidade e cerca de R$ 3 milhões investidos. A chefe da pasta municipal também destacou que a prefeitura levará idosos de baixa renda para uma unidade localizada no Centro da cidade. Além disso, mulheres vulneráveis financeiramente também serão atendidas.
“Nós, em parceria com a Secretaria de Saúde, destinamos R$ 10 milhões para o atendimento de idosos e também acabamos de fazer a oferta de R$ 3 milhões para as instituições de longa permanência do idoso, que são os antigos asilos. São R$ 3 mil por idoso, para que possam comprar tanto material de higiene quanto de segurança (equipamento de proteção individual) para seus trabalhadores”, detalhou.
*Estagiário sob a supervisão do subeditor Eduardo Murta