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Brasileira cria vaquinha virtual para resgatar filha e mãe em Lisboa

Cancelamento de voos devido ao novo coronavírus deixou avó e neta, que iam para Paris, 'presas' em escala na capital portuguesa. Voo de retorno seria só em 20 de abril


postado em 10/04/2020 18:22 / atualizado em 10/04/2020 19:05

Kátia Mundim, de 58 anos, depende de remédios controlados e está na companhia da neta, Giovanna, de 12 anos(foto: Arquivo de família)
Kátia Mundim, de 58 anos, depende de remédios controlados e está na companhia da neta, Giovanna, de 12 anos (foto: Arquivo de família)

Como ajudar a mãe, a aposentada Kátia Mundim, de 58 anos, que está na companhia da neta, Giovanna, de 12 anos, ambas retidas em Lisboa, onde pararam em escala para Paris, e estão sem dinheiro e remédios controlados por acabar? A brasileira Marcella Mundim, filha de Kátia e mãe de Giovanna, recorreu à internet para tentar resolver o problema e conseguir um voo de volta para o Brasil.

“Não tenho condições financeiras para manter minha mãe e minha filha em Lisboa. Conseguimos pagar a hospedagem até 20 de abril. Mas temos de comprar remédio controlado para minha mãe e elas precisam comer. O pensamento é comprar uma nova passagem para voltar ao Brasil. O voo dela, pela TAP, é somente em junho. Não tem como ela ficar em Lisboa. Não temos condições”, desabafou Marcela.

Com a ajuda de amigos, Marcella lançou a campanha na internet Ajudar minha mãe, Kátia, e minha filha, Giovanna, a retornar. Lá, ela pede contribuições em dinheiro para ajudar na compra das passagens. O objetivo é conseguir R$ 30 mil. A campanha foi lançada na quinta-feira e até a tarde de sexta-feira (10/04), 11 pessoas haviam feito doações, num total de R$ 2.260,00.

Em Lisboa, embora esteja numa casa de família, com hospedagem garantida até o dia 20, Kátia diz que está no limite e reclama a falta de ajuda do governo brasileiro e que se sente abandonada. “Só tenho minhas duas filhas, em Paris. Vou à embaixada e ela está fechada. Quando consegui falar com um funcionário, ele apenas aconselha a comprar uma nova passagem, para poder ir embora. Mas não tenho dinheiro. Dizem que não podem fazer mais nada”, conta Kátia.


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