O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, sustentou que a gratificação direcionada apenas aos médicos (R$ 1.107,76 até R$ 6.002,21) em Minas Gerais foi adotada pelo estado para evitar a perda desses profissionais. De acordo com Amaral, que concedeu entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (15), eles vinham recebendo salário abaixo do que o mercado oferece.
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No último dia 10, o governo publicou decreto que destina R$ 1.107,76 até R$ 6.002,21 aos profissionais médicos para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, chamada de Gratificação Temporária de Emergência em Saúde Pública.
“Primeiro, gostaria de agradecer ao trabalho de todos os profissionais da saúde. Entendo que os profissionais que estão em contato com pacientes se dedicam. Somos muito gratos”, disse o secretário.
Carlos Eduardo informou que há necessidade de contratação de recursos humanos. Nas outras áreas foi recomposta, exceto entre os médicos. “Essa dificuldade que tivemos não foi simplesmente de não conseguir contratar, mas porque muitos deixaram a Fhemig por causa do salário. Fomos forçados a fazer ajuste nos valores”, explicou.