Trabalhadores da área de saúde em Belo Horizonte, principalmente médicos, tornam-se vulneráveis ao novo coronavírus, o que levou à manifestação da doença entre 50 profissionais do Hospital Risoleta Tolentino Neves, na Região Norte da capital. Mas o secretário de Saúde de Minas, Carlos Eduardo Amaral, informou em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (15) que os testes do grupo serão refeitos por terem apresentado "problemas".
Na terça-feira (14), o boletim epidemiológico da unidade informou que foram detectados 50 casos da COVID-19 entre os profissionais da unidade. “No Risoleta fizeram testagem e está sendo repetida devido a problemas identificados nos testes. Aguardamos um pouco para ter essa confirmação”, afirmou Carlos Eduardo.
De acordo com a secretaria, as unidades de saúde administradas pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) têm cinco casos suspeitos e três confirmados para o novo coronavírus. Esses e outros 63 servidores com sintomas gripais e os com mais de 60 anos estão afastados.
De acordo com o secretário, medidas para garantir a segurança dos profissionais que estão na linha de frente no combate à COVID-19 estão sendo tomadas, como a padronização assistencial e uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).