A movimentação em centros de saúde, associações e escolas municipais de Belo Horizonte começou cedo nesta quinta-feira (16) - reflexo do início da segunda etapa da campanha nacional de vacinação ontra gripe.
Depois dos idosos e dos servidores da saúde, a ação mira mais 5 categorias profissionais expostas à infecção pelo novo coronavírus, entre outros grupos de risco - público estimado pela Secretaria Municipal de Saúde em 290 mil pessoas. São elas:
- caminhoneiros
- motoristas de transporte coletivo
- profissionais das forças de segurança e salvamento,
- pessoas com doenças crônicas
- funcionários do sistema prisional
- indígenas
- adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas
- portuários
- detentos
A vacina contra o Influenza - nome genérico do vírus da gripe - não evita a infecção pela doença. A imunização em massa é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) porque facilita a detecção da COVID-19, uma vez que os sintomas das duas enfermidades são semelhantes. O diagnóstico, no caso, se dá por eliminação. Proteger a população contra a gripe também ajuda a aliviar o sistema de saúde - neste momento, mobilizado para o enfrentamento do surto global.
No Centro de Saúde Carlos Chagas, situado no bairro Santa Efigênia, Região Leste da capital, o atendimento por volta das 11h era tranquilo, sem filas. A vacinação está disponível em outras 151 Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de 31 pontos extras espalhados pela capital, entre igrejas, associações comunitárias, escolas e creches. A lista completa de endereços pode ser conferida online, no site da PBH.
Para os detentos, a dose será aplicada na própria unidade em que eles cumprem pena por uma equipe itinerante de profissionais.
Profissionais do volante
Autoridades sanitárias das três esferas de governo têm reforçado a necessidade de imunização motoristas de coletivos e caminhoneiros - trabalhadores que precisam circular de forma intensa dentro das cidades e pelas estradas do país, o que aumenta as chances de propagação e contaminação pelo coronavírus.
Segundo Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga e Bens do Estado de Minas Gerais (Fetac-MG), há cerca de 184 mil desses transportadores em Minas. Para ter direito à imunização, a categoria deve se apresentar aos centros de saúde munida de um documento que comprove a atividade. Serão aceitos:
- carteira-sócio do sindicato da categoria
- contracheque com documento de identidade
- declarações dos serviços de atuação
- carteira de trabalho
- crachá funcional
Os motoristas transporte público, por sua vez, podem utilizar:
- carteira de trabalho
- contracheque com documento de identidade
- carteira de sócio do sindicato
- carteira de habilitação (categorias D ou E)
- crachá funcional.
Calendário
A segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação vai até 8 de maio. O terceiro e último ciclo terá início um dia depois e vai até 22 demaio, focado em crianças de 6 meses a 6 anos, pessoas com 55 a 59 anos, gestantes, mães no pós-parto e pessoas com deficiência. Na primeira etapa, 92% dos idosos e 86% dos servidores da saúde, público da ação, foram imunizados. Até o fim da campanha, a Secretaria Municipal de Saúde pretende imunizar cerca de um milhão de pessoas na capital.