A Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte intensificou as medidas restritivas à orla da Lagoa da Pampulha, um dos principais pontos públicos de atividade física da capital mineira, como forma de prevenção à pandemia do novo coronavírus. Como resultado, o movimento no local na manhã deste sábado foi praticamente nulo.
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Um primeiro, em 5 de abril, de desrespeito ao isolamento social orientado pela prefeitura e órgãos de saúde, com o local cheio, e o segundo (no dia 11) com maior adesão à medida, com a movimentação mais branda e com poucas pessoas, já com algumas restrições em prática. Na manhã deste sábado, com direito a céu aberto, poucas pessoas passavam pelo local.
Poucas pessoas utilizavam máscaras de proteção (a reportagem do Estado de Minas, incluindo repórter, fotógrafo e motorista, utilizou o equipamento). A partir da próxima quarta-feira, passará a valer um decreto que obriga o uso de máscaras nas ruas e nos estabelecimentos da capital mineira. Somente os serviços essenciais, como supermercados e bancos, estão permitidos de funcionar.
O prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD), disse na última quinta-feira que também vai endurecer ainda mais as regras de distanciamento e isolamento social em vigor na cidade. No entanto, os primeiros dias de exigência podem ser mais educativos e menos punitivos.
As medidas de enfrentamento ao coronavírus começaram a ser tomadas na capital mineira em 17 de março deste ano.
As medidas de enfrentamento ao coronavírus começaram a ser tomadas na capital mineira em 17 de março deste ano.
De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), divulgados na manhã deste sábado, 39 pessoas morreram por causa da COVID-19 no estado. Desses óbitos, oito foram registrados em BH.
Também há 1.077 casos confirmados em solo mineiro e outros 72.991 em investigação. No Brasil, de acordo com números do Ministério da Saúde, 2.141 morreram de coronavírus, e 33.682 estão infectados.
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