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Estado de Minas COVID-19

Chance de subnotificação de óbito é 'muito pequena', diz secretário de Saúde

Último boletim contabiliza 78 mortes em investigação, 325 descartadas e 47 confirmadas em Minas Gerais


postado em 22/04/2020 18:19 / atualizado em 22/04/2020 19:00

Secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral(foto: Tulio Santos/EM/D.A. Press)
Secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral (foto: Tulio Santos/EM/D.A. Press)

O secretário de Estado de Saúde em Minas, Carlos Eduardo Amaral, afirmou nesta quarta-feira (22) que é remota a possibilidade de uma possível subnotificação do número de mortos pela COVID-19 no estado. Ele assegurou que a administração estadual tem 100% dos registros de óbito pela doença, ao ser questionado em entrevista coletiva.



“Quando perguntam se o número pequeno de óbito é subnotificação, sou capaz de afirmar que a chance disso ocorrer é muito pequena”, defende Amaral.

O secretário sustenta que a Secretaria de Estado de Saúde tem estimulado a notificação. “Todos pacientes com suspeita de COVID têm exame colhido, principalmente se está em estado grave”, garantiu.

Demora no diagnóstico

O boletim divulgado nesta quarta-feira contabiliza 78 óbitos suspeitos em Minas. O secretário sustenta que não há demora no diagnóstico.

“Há um tratamento correto e laborioso. Na verdade, o que temos atualmente é aumento maior de óbitos descartados do que óbitos em investigação. Isso é muito importante porque mostra que o sistema de avaliação de óbitos é eficiente. É um trabalho que deve ser feito com muito cuidado”, argumenta Carlos Eduardo Amaral.

Ainda segundo o secretário, houve uma “acelerada” na realização de exames nas últimas semanas. Inicialmente, eram promovidos cerca de 200 testes por dia na Funed. Atualmente, a média é 700. A Secretaria ainda conta com auxílio de laboratórios associados, como o Hemominas e a UFMG. 

Síndrome respiratória

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta, o número de hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) teve incremento de 402% em relação ao mesmo período de 2019.

O secretário afirmou que a notificação e o maior número de internações ocorreram em todo o país. Um dos motivos, segundo ele, é que a secretaria pede para que todos casos gripais sejam notificados. Por outro lado, outros vírus respiratórios têm circulado na sociedade.

“Além disso, todo paciente que é internado com suspeita de COVID ou SRAG é submetido a exame de COVID. Caso negativo, o paciente é submetido a outros exames respiratórios”, disse Amaral.


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