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Estado de Minas COVID-19

Unidades de acolhimento de BH recebem oficina de confecção de máscaras

Peças serão destinadas aos moradores das unidades com trajetória de vida nas ruas e aos profissionais que atuam nos locais. O excedente será doado à população carente


postado em 22/04/2020 21:47 / atualizado em 22/04/2020 22:14

Oficina na Casa das Mulheres, no Bairro Copacabana(foto: Zaíra Magalhães/SMASAC/PBH/Divulgação)
Oficina na Casa das Mulheres, no Bairro Copacabana (foto: Zaíra Magalhães/SMASAC/PBH/Divulgação)
Em meio à pandemia de coronavírus, oficinas de confecção de máscaras estão sendo feitas em unidades de acolhimento de Belo Horizonte. A atividade foi promovida pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania.

De acordo com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH), o curso ensina o processo de confecção, uso, manejo e higienização das máscaras de prevenção ao coronavírus.

A primeira oficina ocorreu na quinta-feira (16) e os cursos já foram realizados nas unidades de acolhimento institucional para mulheres adultas, no Bairro Copacabana, no Centro Pop Miguilim (Centro de Referência Especializado em Atendimento a Crianças e Adolescentes em Situação de Rua), nos abrigos Pompeia (acolhimento de famílias) e no abrigo Fábio Alves.

O diretor de Proteção Social Especial da Subsecretaria de Assistência Social, Régis Spíndola, ressaltou a importância do uso da peça como barreira física à exposição ao vírus. 
 
“Além da eficiência, a máscara é um equipamento simples, barato, de pouca complexidade na produção e um grande aliado no combate à propagação da COVID-19”, completou.

A coordenadora do abrigo Pompeia, uma das unidades que participa da oficina, explica que além de diminuir os riscos de infecção pela COVID-19, a oficina é ideal neste período de isolamento social em que as pessoas passam a ter mais tempo livre. 

Segundo a PBH, as oficinas estão sendo feitas em pequenos grupos, respeitando a distância segura entre os participantes, e que a produção das máscaras é artesanal, com costura manual e uso de máquina.

As peças produzidas serão destinadas aos moradores das unidades de acolhimento com trajetória de vida nas ruas e aos profissionais que atuam nos locais, como assistentes sociais e psicólogos. O excedente será distribuído à população que precisa e, também, a outras unidades de acolhimento da PBH. Nesta semana, haverá oficina no Abrigo Granja de Freitas.
 
* Estagiária sob supervisão do editor Álvaro Duarte



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