Em meio à pandemia de coronavírus, oficinas de confecção de máscaras estão sendo feitas em unidades de acolhimento de Belo Horizonte. A atividade foi promovida pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania.
De acordo com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH), o curso ensina o processo de confecção, uso, manejo e higienização das máscaras de prevenção ao coronavírus.
A primeira oficina ocorreu na quinta-feira (16) e os cursos já foram realizados nas unidades de acolhimento institucional para mulheres adultas, no Bairro Copacabana, no Centro Pop Miguilim (Centro de Referência Especializado em Atendimento a Crianças e Adolescentes em Situação de Rua), nos abrigos Pompeia (acolhimento de famílias) e no abrigo Fábio Alves.
O diretor de Proteção Social Especial da Subsecretaria de Assistência Social, Régis Spíndola, ressaltou a importância do uso da peça como barreira física à exposição ao vírus.
“Além da eficiência, a máscara é um equipamento simples, barato, de pouca complexidade na produção e um grande aliado no combate à propagação da COVID-19”, completou.
A coordenadora do abrigo Pompeia, uma das unidades que participa da oficina, explica que além de diminuir os riscos de infecção pela COVID-19, a oficina é ideal neste período de isolamento social em que as pessoas passam a ter mais tempo livre.
Segundo a PBH, as oficinas estão sendo feitas em pequenos grupos, respeitando a distância segura entre os participantes, e que a produção das máscaras é artesanal, com costura manual e uso de máquina.
As peças produzidas serão destinadas aos moradores das unidades de acolhimento com trajetória de vida nas ruas e aos profissionais que atuam nos locais, como assistentes sociais e psicólogos. O excedente será distribuído à população que precisa e, também, a outras unidades de acolhimento da PBH. Nesta semana, haverá oficina no Abrigo Granja de Freitas.
* Estagiária sob supervisão do editor Álvaro Duarte