Jornal Estado de Minas

Para dar novo ânimo a profissionais de saúde e pacientes, artista toca flauta no João XIII

"Os improvisos musicais são para aflorar bons sentimentos e reforçar o sistema imunológico de todos, pacientes, funcionários e visitantes", assim definiu o artista Tiago Oliveira, de 35 anos, que esteve no Hospital João XIII na manhã desta quinta-feira (23), onde tocou flauta transversal em diversos andares da unidade. Por onde passou, recebeu a gratidão deste público mais do que especial. 


 
"As músicas tocadas são idéias abstratas que as pessoas vão conseguir assimilar, cada um do seu jeito. Por isso, uma música nunca é igual a outra. Cada indivíduo tem um conteúdo", conta Tiago, que já tem experiência em fazer música em hospitais e espaços públicos. O músico fez um improviso para a equipe da neurologia do hospital, no quinto andar da instituição, onde recebeu aplausos dos funcionários.

No feriado da Inconfidência Mineira, em 21 de abril, ele tocou seu violino aos pés do pirulito na Praça Sete, no Centro, e também levou um alento a quem passou pela região, nesse tempo de incertezas provocado pelo coronavírus.

Estrategicamente posicionado embaixo do obelisco (pirulito) da Praça Sete, no cruzamento das avenidas Afonso Pena e Amazonas, Tiago escolheu o lugar por acreditar na energia presente no monumento-símbolo da capital mineira. "A música serve como amplificador da consciência. Aqui, diante do obelisco, eu acredito que ele sirva de antena, que reverbera as notas musicais e contagia toda a cidade. A musicalidade liberta e tem o poder de cura. Ela expande as mentes e os horizontes e é isto que eu ofereço aos moradores de Belo Horizonte".