Trinta e sete por cento dos leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da capital mineira estão ocupados por pacientes com síndrome respiratória, incluindo a COVID-19. Os números foram confirmados nesta quinta-feira (23) pela Secretaria Municipal de Saúde.
Leia Mais
Minas tem um terço das divisões administrativas sem leitos de UTIEm BH, leitos de UTI reservados à COVID-19 são menos ocupados que os voltados a outras doençasCOVID-19: em cinco dias, BH tem aumento de 31% para 43% na ocupação de UTI'sBelo Horizonte tem 78% dos leitos de UTI ocupadosGoverno anuncia novo investimento em testes e leitos para a COVID-19Risco para a linha de frente: funcionários de hospitais têm que estar atentos à própria saúdeUniversidades são peça-chave em análise de testes da COVID-19 em MinasCoronavírus: espaço do Sesc é cedido para SAMU instalar base de apoio em BHIsso "reforça a importância da manutenção do isolamento e das medidas de higiene recomendadas", de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde.
Para atendimento a pacientes com COVID-19, a secretaria esclareceu que são 176 leitos. Essas unidades não entram no contingente voltado a outras doenças.
No início do mês, no entanto, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) disse em entrevista coletiva que a cidade tinha 1 mil novos leitos de UTI exclusivos aos pacientes diagnosticados com a COVID-19. Segundo ele, as vagas foram disponibilizadas pelos hospitais São José e São Francisco e também pela Santa Casa.
Já com relação aos leitos destinados ao atendimento de outras patologias a taxa de ocupação é de 69% para enfermaria e 87% para UTI.
"A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que os pedidos para internação são dinâmicos, o que se reflete na variação da taxa de ocupação dos leitos. O monitoramento é permanente e a taxa de ocupação demonstra o momento, considerando os dados repassados pelos hospitais, as altas médicas previstas e novas autorizações de internação", informou por meio de nota.
Redução na ocupação
No domingo (19), 39% dos leitos de UTI reservados aos pacientes diagnosticados com a infecção pelo novo coronavírus estavam ocupados.
Ainda conforme a Saúde municipal, houve o registro de uma ocupação de 96% dos leitos voltados a outras doenças na data. Segundo a prefeitura, trata-se de "um recorte de uma situação dinâmica".
Quanto aos leitos de enfermaria voltados à COVID-19, a Saúde Municipal informou que a taxa de ocupação era de 36% no domingo.