Ao mesmo tempo que registrou mais uma morte, Minas Gerais rompeu a marca, este ano, dos 50 mil casos prováveis da doença. A soma dos suspeitos aos confirmados alcançou o número de 51.842 no estado – 5.161 a mais do que no levantamento divulgado na semana passada.
Antes da morte em Guaxupé, foram registradas vidas perdidas em Alfenas (Sul), Medina (Vale do Jequitinhonha), Itinga (Vale do Jequitinhonha) e Carneirinho (Triângulo). Há, ainda, 23 óbitos em investigação.
Em 2020, até o momento, conforme a pasta do governo estadual, foram notificados 174 casos de dengue com sinais de alarme e 21 classificados como dengue grave em Minas.
Há 20 cidades com incidência muito alta doença: quando há mais de 500 casos por 100 mil habitantes. Dessas, nenhuma está localizada na Grande BH. O maior município, em termos populacionais nessa lista, é Pará de Minas, no Centro-Oeste do estado.
Outras viroses
Também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a febre chikungunya tem 877 casos prováveis em Minas neste ano. Há uma morte em investigação em Campo Belo, no Centro-Oeste do estado.
Há dois municípios em incidência muito alta dessa doença: Alpercata, no Vale do Rio Doce; e Pirapetinga, na Zona da Mata.
Quanto ao zika vírus, há 293 casos prováveis, sendo 33 em gestantes. Não há mortes em investigação nem cidades em incidência muito alta.