Conforme apurado, na data do crime a vítima foi rendida no apartamento em que morava por um dos suspeitos, que, para imobilizá-la, amarrou-a pelos pés e pelas mãos com uma corda. Uma mordaça foi colocada na boca do homem. Por essa razão, o empresário acabou morrendo asfixiado.
Imediatamente após o crime, de acordo com a PC, um homem ligou para os outros dois comparsas, para ajudá-lo a retirar todos os objetos de valor da residência – como televisores e móveis. Depois disso, o trio saiu no carro da vítima.
O celular
Em um primeiro momento da investigação, foi difícil identificar e qualificar os suspeitos. Contudo, foi de grande importância o celular da vítima levado pelos suspeitos. A pessoa em posse do celular informou à polícia de quem havia comprado o aparelho.
A PCMG, então, representou pela prisão temporária do suspeito. Logo, ele indicou outros possiveis participantes do homicídio. Por fim, dois homens foram indiciados pelo crime de latrocínio – roubo seguido de morte.
“Foi uma investigação bem qualificada, com um lastro probatório bem vasto, com imagens, com reconhecimento de várias testemunhas”, disse o delegado responsável pelas investigações, Guilherme Catão.
O inquérito foi concluído com indiciamento dos suspeitos pelo crime de latrocínio, e agora aguarda apreciação do Poder Judiciário e do Ministério Público. Os presos permanecem recolhidos no Sistema Prisional.