O primeiro fim de semana da restrição de lotação em estabelecimentos como
Supermercados registrou filas e até camelôs se aproveitando da aglomeração em Belo Horizonte. Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), até a sexta-feira (24), a Guarda Municipal tinha realizado 449 fiscalizações em estabelecimentos de comércio essencial para conferir se eram cumpridas as normas de uso de máscaras e lotação.
A medida começou a valer na última quarta-feira (22) com o decreto municipal 17.034. Como muitos belo-horizontinos deixam para abastecer suas dispensas nos fins de semana, neste sábado (25), quem foi a estabelecimentos nos bairros Santa Efigênia, na Região Oeste de BH, Cidade Nova, na Região Nordeste e Estoril, na Região Oeste, precisou enfrentar aglomerações até que chegasse a sua vez de entrar para fazer compras.
A mais longa fileira de clientes registrada foi num estabelecimento da Rua Mem de Sá, no Bairro Santa Efigênia. No momento que a reportagem chegou, por volta de 11h30, havia 60 pessoas do lado de fora, todas mascaradas. Um fiscal permitia o acesso pela porta de aço semi-fechada, onde uma placa indicava que a lotação máxima era de 45 pessoas. Cada um que ingressava na loja recebia um cartão higienizado com a sua senha.
A concentração de pessoas foi tão grande que vários camelôs se aproveitaram para faturar. Um deles vendia uma máscara por R$ 3 e, na promoção, duas por R$ 5. Havia também gente negociando óculos e mídias pirateadas, mas o que mais chamava a atenção eram ítens de higiene, como sabão, sabonete, sabonete líquido, pasta dental, escosvas e outros ítens que eram vendidos no interior da loja, mas que para evitar as filas, muitos preferiram comprar do camelô.
"A gente tem de seguir as regras. Usar a máscara e não pode ficar em lugar lotado. Só acho engraçado que isso só vale para a gente lá dentro. Aqui fora podemos ficar todo juntos então?", questionou a manicure Edineia dos Santos Rodrigues, de 43 anos. "Isso tudo é para a nossa proteção. Por isso estou dando distância para a pessoa da frente, para não facilitar poara o coronavírus", disse o aposentado Rui Gomes, de 66 anos.
Num supermercado da Avenida Barão Homem de Melo, no Estoril, a fila foi pequena e uma viatura da Guarda Municipal fiscalizou os procedimentos adotados pelos funcionários para controlar a lotação máxima de clientes e também a obrigatoriedade do uso de máscaras. "O ruim é que a gente tem de ficar esperando. Mas aqui, pelo menos, podemos ficar no estacionamento ou na escada, que são largos e não junta aquele tanto de gente", ponderou a babá Silvia Leite Cunha, de 32 anos. Para funcionar, os estabelecimentos autorizados precisam cumprir as regras, como exigir o uso das máscaras por parte dos clientes, disponibilizar álcool em gel e manter o distanciamento mínimo entre as pessoas para não terem o alvará recolhido.
Supermercados registrou filas e até camelôs se aproveitando da aglomeração em Belo Horizonte. Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), até a sexta-feira (24), a Guarda Municipal tinha realizado 449 fiscalizações em estabelecimentos de comércio essencial para conferir se eram cumpridas as normas de uso de máscaras e lotação.
A medida começou a valer na última quarta-feira (22) com o decreto municipal 17.034. Como muitos belo-horizontinos deixam para abastecer suas dispensas nos fins de semana, neste sábado (25), quem foi a estabelecimentos nos bairros Santa Efigênia, na Região Oeste de BH, Cidade Nova, na Região Nordeste e Estoril, na Região Oeste, precisou enfrentar aglomerações até que chegasse a sua vez de entrar para fazer compras.
A mais longa fileira de clientes registrada foi num estabelecimento da Rua Mem de Sá, no Bairro Santa Efigênia. No momento que a reportagem chegou, por volta de 11h30, havia 60 pessoas do lado de fora, todas mascaradas. Um fiscal permitia o acesso pela porta de aço semi-fechada, onde uma placa indicava que a lotação máxima era de 45 pessoas. Cada um que ingressava na loja recebia um cartão higienizado com a sua senha.
A concentração de pessoas foi tão grande que vários camelôs se aproveitaram para faturar. Um deles vendia uma máscara por R$ 3 e, na promoção, duas por R$ 5. Havia também gente negociando óculos e mídias pirateadas, mas o que mais chamava a atenção eram ítens de higiene, como sabão, sabonete, sabonete líquido, pasta dental, escosvas e outros ítens que eram vendidos no interior da loja, mas que para evitar as filas, muitos preferiram comprar do camelô.
"A gente tem de seguir as regras. Usar a máscara e não pode ficar em lugar lotado. Só acho engraçado que isso só vale para a gente lá dentro. Aqui fora podemos ficar todo juntos então?", questionou a manicure Edineia dos Santos Rodrigues, de 43 anos. "Isso tudo é para a nossa proteção. Por isso estou dando distância para a pessoa da frente, para não facilitar poara o coronavírus", disse o aposentado Rui Gomes, de 66 anos.
Num supermercado da Avenida Barão Homem de Melo, no Estoril, a fila foi pequena e uma viatura da Guarda Municipal fiscalizou os procedimentos adotados pelos funcionários para controlar a lotação máxima de clientes e também a obrigatoriedade do uso de máscaras. "O ruim é que a gente tem de ficar esperando. Mas aqui, pelo menos, podemos ficar no estacionamento ou na escada, que são largos e não junta aquele tanto de gente", ponderou a babá Silvia Leite Cunha, de 32 anos. Para funcionar, os estabelecimentos autorizados precisam cumprir as regras, como exigir o uso das máscaras por parte dos clientes, disponibilizar álcool em gel e manter o distanciamento mínimo entre as pessoas para não terem o alvará recolhido.
O que é o coronavírus?
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o coronavírus é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
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