Jornal Estado de Minas

Após sete meses, Iphan de Minas Gerais tem nova superintendente



Sete meses após a saída da museóloga Célia Corsino da superintendência em Minas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a autarquia federal no estado tem, finalmente, um profissional da área nomeado pelo governo federal para cuidar de um dos acervos mais ricos do país. Trata-se da arquiteta e urbanista mineira, especialista em patrimônio, Débora Maria Ramos do Nascimento.





A portaria assinada pelo ministro do Turismo, Marcelo Henrique Teixeira Dias, foi publicada nesta segunda-feira (27). O cargo estava sendo ocupado provisoriamente pelo arquiteto da própria instituição em Minas, Matheus Cotta.

Arquiteta urbanista graduada em 2005 pela PUC-Minas, Débora é especialista em direito urbanístico pela mesma universidade. Foi funcionária da prefeitura de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, passando a servidora concursada a partir de 2008 na mesma instituição. Na atuação profissional, foi responsável pela análise e aprovação de projetos arquitetônico em Diamantina de 2005 a 2007.

A arquiteta integrou a Unidade Executora de Projetos (UEP) do programa Monumenta como especialista em patrimônio, sendo ainda responsável pela Revisão Participativa do Plano Diretor de Diamantina e participante da Comissão de acompanhamento do Plano de Ação das Cidades Históricas.





Débora ocupou o cargo de presidente do Conselho de Desenvolvimento Municipal de 2012 a 2016 e também presidente da Comissão Permanente de Análise de Estudo de Impacto de Vizinhança. Foi responsável pela elaboração de diversos projetos dentro do Centro Histórico tombado de Diamantina e demais áreas da cidade.

Na área técnica de restauração é revitalização, Débora atuou como supervisora de diversos bens com tombamento isolado. Já na área acadêmica participou de diversas bancas de graduação.

Desde 2018, a nova superintendente cursa o mestrado profissional em Patrimônio Cultural do Iphan, abordando o tema O tombamento da Serra dos Cristais e as consequências da ausência de um planejamento inclusivo.

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