Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Minas prevê equipamentos de segurança para 170 mil servidores da saúde de prefeituras

 

A falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) é uma queixa recorrente de profissionais de saúde em todo o Brasil. O governo de Minas, no entanto, pretende facilitar a chegada desses EPIs aos municípios mineiros. O estado planeja fazer a aquisição em lotes de grande quantidade. O 'consórcio' é parte do programa Protege Minas, lançado nesta terça (28) pelo governador Romeu Zema na Cidade Administrativa. Os equipamentos devem atender a cerca de 170 mil servidores de saúde nos municípios mineiros.



 

"O Protege Minas foi pensado devido à dificuldade das prefeituras, a maior parte delas, de enfrentarem o sério problema na aquisição de EPIs (equipamentos de proteção individual). Muitas prefeituras têm dificuldade de encontrar o fornecedor, de comprar o equipamento, encontrar o produto na quantidade adequada e qualidade certa, dificuldade de receber no prazo", afirmou Zema. As compras incluem luvas, gorros, aventais e máscaras. Os equipamentos serão repassados aos municípios a preço de custo.

 
RESPIRADORES EM MINAS

 

O governador também reforçou a compra de 747 respiradores, os ventiladores mecânicos usados nas unidades de terapia intensiva para pacientes graves da COVID-19 que evoluem para complicações no quadro respiratório. De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, o estado conta com 4.654 ventiladores, sendo que 2.100 estão em hospitais do Sistema Único de Sáude (SUS).

 

O secretário informou que 128 respiradores que estavam parados por algum dano na rede pública e privada foram localizados, trazidos para serem consertados e devem voltar recuperados às unidades de origem. Disse ainda que há 160 respiradores da Rede Fhemig em manutenção, que, em breve, devem retornar às unidades de saúde.

 

 "Temos uma malha de ventiladores em todos os leitos de UTIs no estado. Eles são usados quando o paciente tem desconforto respiratório e precisa de ventilação mecânica", afirmou. Segundo ele, não é possível prever o tempo de uso dos respiradores pelos pacientes, que pode ser de um, três ou até mais de 20 dias. "É impossível saber qual o ventilador está sendo utilizado ou não", disse.