No dia seguinte em que foi anunciado pelo prefeito Alexandre Kalil a abertura de 1,9 mil covas em Belo Horizonte para vítimas da COVID-19, o governador Romeu Zema afirmou que "não queremos covas". "Não queremos covas. Queremos pessoas tendo condições de serem cuidadas", afirmou durante entrevista coletiva, nesta quarta (29).
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Sem fazer referência ao prefeito Alexandre Kalil, Zema afirmou que, apesar da edição dos protocolos sanitários no programa Minas Consciente, cabe aos prefeitos a decisão pela reabertura das atividades econômicas.
"Como governador do Estado, estou muito preocupado de que reativação da economaia seja feita de forma mais segura e criteriosa possível. O prefeito que julgue se o número de casos proporciona margem de segurança. Ele deve tomar a decisão", disse. Zema afirmou que seria "muita pretensão" determinar que os prefeitos assumam uma única medida de enfrentamento e que ele "respeita e confia nos prefeitos".
O governador disse ainda que conversou com o prefeito de Betim, Vittorio Medioli, que publicou decreto prevendo a retomada das atividades naquele município. "Estive com Medioli, que está fazendo reabertura gradual em Betim. Ele me disse tenho poucos infectados e nenhum óbito", disse Zema.