Chegam, ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, nesta sexta-feira (1º), mais 1,46 milhão de testes rápidos para a detecção do coronavírus. O voo com a carga saiu de Guangzhou, na China, nessa quinta (30) e tem previsão de pouso no terminal no decorrer desta noite. Os itens serão destinados a empresas privadas, grandes distribuidores e órgãos públicos.
Além das empresas privadas, os testes ainda terão como destino oito prefeituras do interior de Minas, além do governo do estado da Paraíba e do Hospital Sarah Kubitschek, mais conhecido como Rede Sarah, em Brasília.
O intuito dos clientes que encomendaram os produtos é promover uma testagem em massa da população para restabelecimento das atividades econômicas. Os itens foram fabricados pela Celer Biotecnologia da Wondfo - um dos quatro fabricantes do país asiático que tem a confiabilidade atestada pela FDA (Food and Drug Administration).
Leia Mais
BH confirma mais 171 casos de dengue e número chega a 1.842Minas tem 88 mortes, BH passa para 20 óbitos pela COVID-19Igreja sente efeitos econômicos da pandemia do coronavírusPetrobras doa à Funed mais de 30 mil testes para a COVID-19Coronavírus: avião com mais de 1 milhão de testes rápidos chega a ConfinsVazamento em rede da Copasa deixa moradores de Nova Lima sem águaPrefeitura de Santana do Riacho decreta lockdown após 'invasão' de turistas na Serra do CipóVídeo que diz que caixões de vítimas de COVID-19 estariam sendo desenterrados é fakeComo o vírus não tem um padrão de contágio, o especialista recomenda que os testes devem ser feitos em grupos de colaboradores em todos os setores das empresas, principalmente se alguém tiver com os sintomas da COVID-19.
“Dos mais jovens às pessoas dos grupos de risco, todos são fonte de propagação e devem estar representados na amostragem das testagens empresariais. O objetivo é identificar os casos infectados, isolá-los para tratamento e evitar a infecção da equipe. A ideia é que o contato das pessoas com o vírus seja gradativo para não colapsar a atividade produtiva, assim como têm sido feitas as iniciativas governamentais para não colapsar o sistema de saúde. A testagem recorrente permite isso”, concluiu.
O voo de Guangzhou até Confins está sendo operado por um Airbus A330, da empresa portuguesa TAP. Antes de chegar à Região Metropolitana, o voo fez uma escala em Lisboa. A Polícia Militar também participa da operação. A previsão é que a Celer receba mais 5 milhões de testes futuramente.
O voo de Guangzhou até Confins está sendo operado por um Airbus A330, da empresa portuguesa TAP. Antes de chegar à Região Metropolitana, o voo fez uma escala em Lisboa. A Polícia Militar também participa da operação. A previsão é que a Celer receba mais 5 milhões de testes futuramente.