Jornal Estado de Minas

Aeroporto de Confins

Mais de 1 milhão de testes rápidos chegam a Minas nesta sexta

Chegam, ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, nesta sexta-feira (1º), mais 1,46 milhão de testes rápidos para a detecção do coronavírus. O voo com a carga saiu de Guangzhou, na China, nessa quinta (30) e tem previsão de pouso no terminal no decorrer desta noite. Os itens serão destinados a empresas privadas, grandes distribuidores e órgãos públicos.



Além das empresas privadas, os testes ainda terão como destino oito prefeituras do interior de Minas, além do governo do estado da Paraíba e do Hospital Sarah Kubitschek, mais conhecido como Rede Sarah, em Brasília.

O intuito dos clientes que encomendaram os produtos é promover uma testagem em massa da população para restabelecimento das atividades econômicas. Os itens foram fabricados pela Celer Biotecnologia da Wondfo - um dos quatro fabricantes do país asiático que tem a confiabilidade atestada pela FDA (Food and Drug Administration).

“Para a retomada das atividades empresariais temos aconselhado aos nossos clientes que o melhor caminho é o da testagem periódica, feita nas empresas por profissionais de saúde, em uma rotina a cada 15 dias”, disse Denilson Laudares Rodrigues, pesquisador e CEO da Celer.



Como o vírus não tem um padrão de contágio, o especialista recomenda que os testes devem ser feitos em grupos de colaboradores em todos os setores das empresas, principalmente se alguém tiver com os sintomas da COVID-19.

“Dos mais jovens às pessoas dos grupos de risco, todos são fonte de propagação e devem estar representados na amostragem das testagens empresariais. O objetivo é identificar os casos infectados, isolá-los para tratamento e evitar a infecção da equipe. A ideia é que o contato das pessoas com o vírus seja gradativo para não colapsar a atividade produtiva, assim como têm sido feitas as iniciativas governamentais para não colapsar o sistema de saúde. A testagem recorrente permite isso”, concluiu.

O voo de Guangzhou até Confins está sendo operado por um Airbus A330, da empresa portuguesa TAP. Antes de chegar à Região Metropolitana, o voo fez uma escala em Lisboa. A Polícia Militar também participa da operação. A previsão é que a Celer receba mais 5 milhões de testes futuramente.