O prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciou, na tarde desta segunda-feira, a intenção de flexibilizar o isolamento social e iniciar a reabertura gradual do comércio de Belo Horizonte a partir de 25 de maio. A medida, porém, só será colocada em prática com aval de especialistas, que analisarão a curva de infecções pelo novo coronavírus na capital.
De acordo com Kalil, a data foi estabelecida em reunião com infectologistas e o secretário de Saúde Jackson Machado Pinto. Nos últimos dias, o prefeito tem sido pressionado por parte dos comerciantes de BH para iniciar a flexibilização das medidas de fechamento das lojas.
Apesar de acenar com a flexibilização, Kalil disse que a implementação da medida depende do comportamento da população. Por isso, reforçou o pedido para que as pessoas fiquem em casa, como forma de evitar a propagação da COVID-19 e a consequente sobrecarga no sistema de saúde local.
"Há essa perspectiva de flexibilização. Não é uma promessa. Depende da população, da curva (de infectados), da ocupação de leitos. Isso é muito complexo, mas é o que o grupo de infectologistas me autorizou a falar. Estou aqui falando em nome de um grupo de médicos infectologistas", frisou o prefeito.
"O controle dessa pandemia é de 20% de responsabilidade do poder público, que se desgasta, apanha, toma buzinaço e passa por tudo isso. Mas 80% é de responsabilidade de quem pode ficar em casa", completou o prefeito, que projeta as "duas próximas semanas" como o pior momento da pandemia no Brasil.
Em Belo Horizonte, o comércio considerado não essencial está proibido de abrir as portas desde 9 de abril. Decreto publicado no dia anterior permite o funcionamento de hospitais, supermercado, hipermercado, padaria, farmácia, sacolão, mercearia, hortifrúti, armazém, açougue e posto de combustível.
Kalil não deu detalhes sobre os parâmetros que serão utilizados no plano de reabertura do comércio. O prefeito, porém, disse que o modelo não será o mesmo que foi proposto pelo governo estadual no programa "Minas Consciente".
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"Há essa perspectiva de flexibilização. Não é uma promessa. Depende da população, da curva (de infectados), da ocupação de leitos. Isso é muito complexo, mas é o que o grupo de infectologistas me autorizou a falar. Estou aqui falando em nome de um grupo de médicos infectologistas", frisou o prefeito.
"O controle dessa pandemia é de 20% de responsabilidade do poder público, que se desgasta, apanha, toma buzinaço e passa por tudo isso. Mas 80% é de responsabilidade de quem pode ficar em casa", completou o prefeito, que projeta as "duas próximas semanas" como o pior momento da pandemia no Brasil.
Em Belo Horizonte, o comércio considerado não essencial está proibido de abrir as portas desde 9 de abril. Decreto publicado no dia anterior permite o funcionamento de hospitais, supermercado, hipermercado, padaria, farmácia, sacolão, mercearia, hortifrúti, armazém, açougue e posto de combustível.
Kalil não deu detalhes sobre os parâmetros que serão utilizados no plano de reabertura do comércio. O prefeito, porém, disse que o modelo não será o mesmo que foi proposto pelo governo estadual no programa "Minas Consciente".
"O programa de Minas é um programa jogado nas costas do prefeito. Quem resolve é o prefeito. Que programa de Minas? Quem resolve é o prefeito... Nós não precisamos de conselho. Precisamos de dinheiro e liderança. Eu não preciso de conselho. Preciso de dinheiro e liderança", criticou.