Com a chegada do Dia das Mães, a campanha “Envie um abraço em forma de flor” foi lançada nesta segunda-feira (4) para amenizar a crise no setor. A ação pretende estimular a população de Minas Gerais a presentear as mães, enquanto ajuda o segmento de produção de flores, que foi um dos primeiros a sentir os impactos do novo coronavírus.
De acordo com a Secretaria de Agricultura, o ramo de produção de flores pode ser um dos últimos a voltar à normalidade, já que as atividades com potencial de aglomeração, como casamentos aniversários e formaturas, não têm previsão de retorno. Com isso, a secretária de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ana Valentini, determinou o lançamento da campanha de incentivo, aproveitando a chegada do Dia das Mães.
“Por conta das medidas de isolamento, eu não vou pessoalmente levar meu amor para minha mãe neste ano. Mas vou manifestar todo o meu carinho enviando uma flor, que ela tanto ama. Você também pode fazer o mesmo. Mande uma flor para sua mãe, avó, tia, uma madrinha querida, e até para aquela professora de que você tanto gosta. Manifeste seu carinho em forma de flores”, sugere a secretária.
Peças gráficas e vídeos serão divulgados nas redes sociais de todo o sistema agricultura, que conta com mais de 120 mil seguidores de diversos lugares de Minas e do Brasil.
O faturamento do setor caiu cerca de 75% desde o início da crise, informou o presidente da Associação dos Distribuidores e Produtores de Flores e Plantas de Minas Gerais, Flávio de Assis Vieira. Segundo ele, os outros 25% que restam dizem respeito aos supermercados e vendas nas redes sociais e e-commerce.
Flávio também pede aos mineiros que se mobilizem em solidariedade aos floricultores. “A flor simboliza paz, tranquilidade, amor, atenção. Neste momento, acho que todo ser humano está precisando disso. Já que não podemos abraçar, uma ótima opção é transmitir todo esse carinho por meio da beleza de uma flor”, sugere.
A campanha “Envie um abraço em forma de flor” é promovida pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) em parceria com suas vinculadas, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), EMpresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).
* Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa