No total, até aquela data, a Saúde municipal considerava no estudo 356 casos. Eles foram georreferenciados de acordo com a residência dos pacientes internados em hospitais públicos e privados espalhados pelo município.
Conforme o balanço, há vários pontos de alta intensidade de casos no Centro-Sul de BH. Há manchas nos bairros Centro, Santa Efigênia, Funcionários, Savassi, Serra, Cruzeiro, Pindura Saia, Sion, Carmo, Belvedere e Santa Lúcia.
O mesmo vale para os logradouros mais próximos do limite com a Região Oeste: São José, Cidade Jardim, Santo Agostinho e Barro Preto.
A única localidade dessa regional poupada é o Mangabeiras, que tem boa parte de sua extensão territorial formada pelo parque municipal localizado aos pés da Serra do Curral.
Ainda de acordo com o levantamento do Executivo municipal, outra regional com muitos casos de SRAG e síndrome gripal provocados pelo novo coronavírus é a Oeste. Sobretudo, nos bairros Gutierrez, Buritis e Estoril.
Apesar de apresentar números menores, há registros nos arredores de diversos bairros, entre eles Camargos, Calafate, Estrela do Oriente e Cinquentenário.
Outras regionais
Poupada no mapa anterior, a Região Norte de Belo Horizonte tinha ao menos 11 casos provocados pela virose que assusta o mundo até 23 de abril.
Não há, no entanto, concentração em bairros, isto é, os diagnósticos estão espalhadas pelo território da regional. Há registros no Jaqueline, no Zilah Spósito, no Planalto, no São Bernardo e na Vila Primeiro de Maio.
A região com menos casos, conforme o levantamento da PBH, é o Barreiro: nove quadros clínicos desse tipo, sendo três deles já no limite entre Belo Horizonte e Ibirité, nos bairros Mangueiras, Itaipu e Piratininga.
Já as regiões de Venda Nova, Pampulha, Leste, Nordeste e Noroeste apresentam ao menos uma área com concentração.
No caso dessa primeira, nos arredores dos bairros Europa e Céu Azul, há cerca de cinco casos cada. São os bairros Paquetá e Castelo, principalmente, que concentram os diagnósticos na Pampulha.
O limite entre as regiões Leste e Nordeste também causa preocupação. Houve registro de pacientes diagnosticados com a virose nos bairros Sagrada Família, Colégio Batista e Floresta, nessa primeira regional; e Cidade Nova, União, Graça e Concórdia, na segunda.
No Noroeste de BH, por sua vez, a zona com concentração de quadros clínicos é a do bairro Pindorama.
Segundo o último levantamento divulgado nesta segunda-feira (4) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), BH tem 825 casos de COVID-19 confirmados e 20 mortes pela doença.
A pasta, no entanto, não especifica no boletim quantos desses diagnósticos evoluíram para síndromes respiratórias, justamente o dado que é analisado no mapa da prefeitura.