O governo de Minas, em parceria com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), abriu ontem uma ala no Hospital Mário Penna com 60 leitos exclusivos para pacientes de COVID-19. Ao custo de R$ 8 milhões, a expectativa é de atender demandas de média e alta complexidade, sempre encaminhados por outras intituições – não haverá triagem ou pronto atenimento no local.
'Com a chegada de respiradores que estão sendo produzidos, todos os leitos poderão atender pacientes de alta complexidade" explica o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe.
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O governador Romeu Zema esteve no local, mas coube ao vice Paulo Brant comentar a iniciativa. "A inauguração dos 60 leitos aproveita o achatamento da curva de contaminação. Estamos trabalhando para seguir assim. O que não podemos admitir é que quem tem sintomas graves fique sem atendimento", declara. "Aaqui não tem dilema entre economia ou saúde. Estamos cuidando das duas coisas. Estamos ganhando tempo para termos condioões de atender a todos os infectados."
O governo de Minas já trabalha na montagem do hospital de campanha no Expominas, no bairro Gameleira, região Oeste de Belo Horizonte. O local tem capacidade para 768 pacientes, mas ainda não houve necessidade de ser utilizado.