A Região Centro-Sul de Belo Horizonte não concentra somente a maior parte dos casos de COVID-19 na capital mineira, mas também as mortes. Das 25 vidas perdidas em BH, seis eram de moradores da regional onde está o Hipercentro da cidade.
Os números fazem parte do boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de BH nesta sexta-feira (8). Há ainda três vidas perdidas em cada uma das seguintes regiões: Oeste, Norte, Leste, Noroeste e Nordeste.
Já no Barreiro, duas pessoas morreram. As regiões com menos óbitos (um registrado), são a Pampulha e Venda Nova.
Todas as mortes computadas na cidade, conforme o levantamento da prefeitura, têm ao menos um fator de risco ou comorbidade relacionada. A maioria está ligada à velhice (21 desses pacientes tinham mais de 60 anos) e à diabetes (11).
Além das 25 mortes, BH tem 926 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus e 1.799 descartados. Há, no entanto, 36.030 quadros clínicos ainda sem diagnóstico, um dos problemas do estado de Minas Gerais como um todo.
Casos graves
O levantamento traz também o consolidado dos casos graves de COVID-19 na cidade. Segundo o boletim, BH tem 126 registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com positividade para o novo coronavírus.
Dos quadros clínicos mais graves, 28 estão na Região Oeste, outra que concentra grande quantidade de casos, conforme mapa divulgado pela prefeitura na segunda-feira (4). Há 18 no Centro-Sul da cidade, 13 na Pampulha e 12 na Região Noroeste.
As outras regionais têm apenas um dígito no somatório dos casos graves: nove no Barreiro, a mesma quantidade na Região Nordeste, sete na Leste, quatro em Venda Nova e apenas um na Norte.
Há outros 26 casos graves sem dados sobre onde o paciente vive.