Jornal Estado de Minas

Coronavírus

Minas tem 121 mortes e 100 mil casos suspeitos de COVID-19

 

Minas Gerais passou de  119 para 121 mortos pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. De acordo com o boletim epidemiológico, divulgado nesta segunda (11) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), 3.320 pessoas tiveram diagnóstico positivo para a COVID-19. As duas mortes foram registradas em Itajubá, uma mulher de 69 anos, e em Manhuaçu, um homem de 82 anos.



 

 

 

Os casos suspeitos subiram de 99.958 para  100.487 no Estado. São pessoas que apresentam sintomas de algum quadro respiratório, mas ainda estão sem diagnóstico. O Estado de Minas em reportagem mostrou por que a realidade do coronavírus está mascarada no Estado. Outras 132 mortes estão em investigação e 518 foram descartadas.  Belo Horizonte chegou a 953 casos confirmados e 26 mortes.

 

 

 

O número de municípios com confirmação de casos no Estado passou para 240 e já foram confirmadas mortes em 57 deles. Depois da capital, o epicentro da pandemia no Estado, os municípios mineiros com mais casos confirmados e mortes são Juiz de Fora, com 13 mortes e 307 casos confirmados, Uberlândia, com 10 mortes e 236 confirmações, e Pouso Alegre com três mortes e 55 casos positivos. Nova Lima, que fez a reabertura das atividades na semana passada, tem 93 casos confirmados.

 

O boletim traz a confirmação dos primeiros casos e mortes nos municípios de Cajuri, Cascalho Rico, Caxambu, Congonhal, Sacramento e Santo Antônio do Aventureiro.

 

 

PERFIL DOS CASOS EM MINAS

 

 

No Estado, o número de homens com diagnóstico positivo (1.603) voltou a superar o de mulheres (1.596). A faixa etária em que há o maior contágio, 78%, está compreendida entre 20 e 59 anos.



 

O número de idosos atingidos pela doença é 578. No entanto, prevalece entre as pessoas com mais de 60 anos o maior número de mortes, 79%. Até o momento, foram 96 idosos mortos pela COVID-19.

 

 

Observa-se a presença de comorbidades entre as pessoas que faleceram, 88%. Oitenta e oito porcento tinham doenças associadas, como obesidade, diabetes e hipertensão.

 

O boletim mostra um aumento no número de hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave (SARS) na 18ª semana epidemiológic. Foram 81 nesse período. 

 

O que é o coronavírus?

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.


Como a COVID-19 é transmitida?

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia


Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.



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