A partir da próxima semana, Belo Horizonte terá 13 barreiras sanitárias para fiscalizar veículos que chegam à cidade. A medida foi anunciada nesta segunda-feira (11) pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) e tem o objetivo de conter o avanço do novo coronavírus na capital.
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Minas tem 121 mortes e 100 mil casos suspeitos de COVID-19Exaltados, vereadores divergem sobre reabertura da Câmara de BHCOVID-19: Dores do Indaiá recebe doação de hidroxicloroquinaCOVID-19: 'BH está virando um grande importador de doentes', diz KalilCOVID-19: usuários respeitam exigência de máscara no transporte públicoKalil sobre o novo coronavírus em BH: 'Admito até fechar a cidade'O processo de fiscalização de quem chegar a Belo Horizonte terá duas etapas: medição de temperatura corporal e aplicação de um questionário.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, essas ações "vão determinar se as pessoas vão ser encaminhadas aos ambulatórios específicos de doenças respiratórias" e ajudarão a identificar - e isolar - os contatos de quem tiver sido infectado com o vírus.
A data para a implementação das barreiras ainda não foi estabelecida, já que a ação depende da chegada de termômetros infravermelhos que serão utilizados na medição de termperatura corporal.
A fiscalização será feita a partir de colaboração entre BHTrans, Guarda Municipal, Polícia Militar e Secretaria Municipal de Saúde.
'Admito até fechar a cidade'
Kalil foi questionado sobre a possibilidade de BH adotar o "rodízio de carros", medida colocada em prática em outras cidades brasileiras para aumentar o isolamento social. Ao responder, o prefeito disse que "admite tudo".
"Eu admito tudo, até fechar a cidade. Não tem nada que não é passível de cópia, porque dá certo, ou de radicalização", pontuou.