Com volume reduzido desde que o isolamento social foi recomendado pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde como a principal forma de evitar a contaminação desenfreada pelo coronavírus, o trânsito em Belo Horizonte registrou um aumento de 17% na semana passada, que antecedeu a comemoração do Dia das Mães. Após uma semana em que o assunto mais falado foi a reabertura econômica das cidades e regiões do país, este aumento pode ser um indicativo de que o nível de isolamento está em queda.
A média diária de veículos é divulgada toda segunda-feira pela BHTRANS (Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte), medida por diverso sensores localizados na Região Central da cidade. De acordo com a empresa pública, a semana entre 3 e 9 de maio registrou média diária de 156.755 veículos, enquanto a média das três semanas anteriores foi de 133.365 mil veículos por dia.
Naturalmente, muito mais veículos circulam pelas ruas da capital a cada dia. O número apresentado pela BHTRANS é apenas um recorte da Região Central de BH, mas sem dúvida serve para comparar períodos distintos. Para mensurar o volume de veículos considerado normal na capital mineira, pegamos a média diária da semana anterior ao início do isolamento social, entre 8 e 14 de março, que foi de 252.564 veículos.
"A comparação dos dados de contagem de fluxo de veículos da área central da cidade, da semana anterior às medidas de isolamento e das últimas semanas, mostram que houve uma redução de cerca de 50% no número de veículos circulando”, analisou a BHTRANS, levando em consideração os dados anteriores à semana do Dia das Mães. Na ponta do lápis, essa redução é de 48%.
O prefeito de Belo Horzionte, Alexandre Kalil, não descartou a possibilidade de adotar o rodízio de carros para aumentar o isolamento social na cidade, medida já dotada em outras capitais. “Admito tudo, até fechar a cidade. Não tem nada que não é passível de cópia, porque dá certo, ou de radicalização. Não se espantem se Belo Horizonte for a primeira cidade a ser trancada. Volto a falar: depende de nós. Fiquem em casa. Não quero trancar esta cidade”, afirmou ontem o prefeito.
Porém, até o momento, a data de reabertura gradual do comércio está mantida, a partir do dia 25 de maio. De acordo com a Prefeitura de BH, o cumprimento deste prazo depende dos indicadores epidemiológicos da capital - número de infectados e mortos, índice de transmissão e quantidade de leitos disponíveis -, avaliados pelo Comitê de Combate à Epidemia da Covid-19. “O povo de Belo Horizonte tem o comando da abertura da cidade. Se continuar a flexibilização (do isolamento), desorganização e desobediência, vamos mudar a data”, disse Alexandre Kalil.
A média diária de veículos é divulgada toda segunda-feira pela BHTRANS (Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte), medida por diverso sensores localizados na Região Central da cidade. De acordo com a empresa pública, a semana entre 3 e 9 de maio registrou média diária de 156.755 veículos, enquanto a média das três semanas anteriores foi de 133.365 mil veículos por dia.
Naturalmente, muito mais veículos circulam pelas ruas da capital a cada dia. O número apresentado pela BHTRANS é apenas um recorte da Região Central de BH, mas sem dúvida serve para comparar períodos distintos. Para mensurar o volume de veículos considerado normal na capital mineira, pegamos a média diária da semana anterior ao início do isolamento social, entre 8 e 14 de março, que foi de 252.564 veículos.
"A comparação dos dados de contagem de fluxo de veículos da área central da cidade, da semana anterior às medidas de isolamento e das últimas semanas, mostram que houve uma redução de cerca de 50% no número de veículos circulando”, analisou a BHTRANS, levando em consideração os dados anteriores à semana do Dia das Mães. Na ponta do lápis, essa redução é de 48%.
O prefeito de Belo Horzionte, Alexandre Kalil, não descartou a possibilidade de adotar o rodízio de carros para aumentar o isolamento social na cidade, medida já dotada em outras capitais. “Admito tudo, até fechar a cidade. Não tem nada que não é passível de cópia, porque dá certo, ou de radicalização. Não se espantem se Belo Horizonte for a primeira cidade a ser trancada. Volto a falar: depende de nós. Fiquem em casa. Não quero trancar esta cidade”, afirmou ontem o prefeito.
Porém, até o momento, a data de reabertura gradual do comércio está mantida, a partir do dia 25 de maio. De acordo com a Prefeitura de BH, o cumprimento deste prazo depende dos indicadores epidemiológicos da capital - número de infectados e mortos, índice de transmissão e quantidade de leitos disponíveis -, avaliados pelo Comitê de Combate à Epidemia da Covid-19. “O povo de Belo Horizonte tem o comando da abertura da cidade. Se continuar a flexibilização (do isolamento), desorganização e desobediência, vamos mudar a data”, disse Alexandre Kalil.
* Com informações de Déborah Lima, João Vitor Marques e Roger Dias.