O prefeito Alexandre Kalil (PSD), de Belo Horizonte, voltou a defender, na noite desta terça-feira (12), que o planejamento do Executivo municipal no momento é preservar a vida da população, porque os impactos na economia da cidade já são certos.
"A catástrofe econômica já aconteceu no mundo. É um fato mundial. Histórico. Então, o que nós temos que olhar agora é que todos vão participar da tragédia econômica que se abateu na humanidade. Então, nós temos que salvar o maior número de vidas, porque a tragédia econômica não é no Brasil, é no mundo", disse o prefeito em entrevista ao canal de TV Globonews.
Alexandre Kalil também ressaltou, mais uma vez, que a flexibilização do comércio, que pode acontecer a partir do dia 25 de maio, vai depender da população.
“Essa marca vai depender, obviamente, do comportamento da população. Porque o poder público de Belo Horizonte já tomou suas devidas precauções, principalmente nas áreas mais pobres e carentes", afirmou.
O chefe do Executivo municipal destacou, ainda, que o planejamento do comitê de combate à COVID-19, montado pela prefeitura com secretários e infectologistas, não vai parar de trabalhar após a flexibilização.
As medidas posteriores, segundo ele, se voltarão às parcelas da população mais vulneráveis economicamente. Para Kalil, é “muito mais difícil” para essas pessoas ficarem em casa do que as classes “média, média-alta e A”, considerando o ponto de vista financeiro.
Liminares
Kalil também deu sua opinião sobre liminares concedidas pela Justiça que permitiram estabelecimentos da capital, que não são considerados como essenciais para a prefeitura, funcionar normalmente.
“Precisamos da ajuda de todos, inclusive dos juízes e desembargadores. Quem abre e fecha a cidade não é o prefeito, é a ciência”, pontuou.