O leão de gesso que compõe a arquitetura da Praça Rui Barbosa, localizada no Centro de BH e conhecida como Praça da Estação, teve sua cabeça arrancada por vândalos. A peça, segundo a prefeitura, foi danificada no dia 30 de abril e até hoje não foi substituída.
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Após os danos causados na estátua, a Guarda Municipal precisou chamar o Corpo de Bombeiros porque um enxame tomou conta da estrutura.
O leão de gesso que estava na praça é uma réplica da peça original. Isso acontece justamente para que a ação dos vândalos não cause ainda mais prejuízos culturais, históricos e econômicos à cidade.
A prefeitura informou, ainda, que não detém estatísticas sobre vandalismo na cidade, “uma vez que as obras realizadas no município não são categorizadas pelo tipo de ocorrência que levaram à necessidade dessas manutenções”.
Quanto à fiscalização, o governo esclareceu que “a Guarda Municipal atua nas ruas realizando rondas a pé ou motorizadas, de forma preventiva”.
Histórico
Um ato de vandalismo por ano: essa foi a média das ocorrências na Praça Rui Barbosa desde 2017. Naquele ano, duas réplicas de tigres foram arrancadas de seus pedestais e destruídas.
Já em 2018, uma mulher quebrou uma estátua de ninfa localizada na mesma praça. A suspeita estava agressiva e precisou ser contida por guardas municipais.
Houve, ainda, um registro em 2014, quando adolescentes colocaram fogo nas estátuas de tigre.
Na Praça Rui Barbosa destacam-se três conjuntos de estátuas, um representando as quatro estações, outro dois leões e dois tigres e um terceiro de Ninfas, situado numa fonte.
As estátuas são réplicas de um conjunto de 10 obras colocadas na praça nos primeiros anos da cidade e cujas versões originais, devido ao vandalismo, estão em locais seguros.
Em 2007, a Praça da Estação foi revitalizada. O paisagismo estilo francês dos anos 20 foi refeito e o espaço recebeu as 10 réplicas.