A Fundação Ezequiel Dias (Funed) estuda a viabilidade da utilização da talidomida, medicamento utilizado para tratar pacientes de hanseníase, no enfrentamento ao novo coronavírus. Nesta quarta-feira, o presidente da Funed, Maurício Abreu Santos, disse que há evidências de uma possível eficácia da substância. Ele abordou o assunto durante reunião com deputados estaduais.
“Há relatos e literaturas que demonstram uma certa eficácia da talidomida no tratamento da COVID-19”, pontuou. De acordo com ele, a instituição tem baseado as pesquisas, também, em estudos sobre o tema. A Funed é a única instituição a produzir o medicamento no Brasil e, segundo Maurício, deve repassar, neste ano, cerca de 5,6 milhões de comprimidos ao governo federal. Além da hanseniase, a talidomida é indicada para tratar casos de anemia, lúpus, mieloma múltiplo e úlcera aftoide.
A talidomida esteve no centro de uma polêmica entre os anos 1950 e 1960, quando foi apontada como a causa de deformidades em crianças. A substância era utilizada durante a gravidez para conter enjoos. Pediatras começaram a relacionar o remédio às malformações.
Em seu site, a Funed explica o protocolo destinado aos usuários da talidomida. Para receber o medicamento, os pacientes precisam apresentar, além da prescrição médica, um termo de consentimento e esclarecimento assinado pelo profissional de saúde responsável por receitar a substância.
Quando estiver completo, o grupo terá capacidade de analisar cerca de 2 mil exames diariamente. A Funed cogita instituir um laboratório de campanha para centralizar e acelerar a liberação dos resultados.
“Essas amostras entram na Funed e passam por alguns laboratórios para que sejam processadas. A intenção é centralizar as análises em um único laboratório”, destacou.
Até o último dia 11, a Funed recebeu 16.621 testes para o coronavírus. Os resultados de 14.924 deles já foram disponibilizados. A diretoria da fundação tem se reunido diariamente para debater a capacidade produtiva dos laboratórios.
A eficácia da hidroxicloroquina também tem sido pauta dos estudos feitos pela Funed que, em parceria com a Fiocruz, sequenciou 40 genomas do coronavírus. O objetivo é entender o "caminho" percorrido pela infecção em Minas Gerais.
“Há relatos e literaturas que demonstram uma certa eficácia da talidomida no tratamento da COVID-19”, pontuou. De acordo com ele, a instituição tem baseado as pesquisas, também, em estudos sobre o tema. A Funed é a única instituição a produzir o medicamento no Brasil e, segundo Maurício, deve repassar, neste ano, cerca de 5,6 milhões de comprimidos ao governo federal. Além da hanseniase, a talidomida é indicada para tratar casos de anemia, lúpus, mieloma múltiplo e úlcera aftoide.
A talidomida esteve no centro de uma polêmica entre os anos 1950 e 1960, quando foi apontada como a causa de deformidades em crianças. A substância era utilizada durante a gravidez para conter enjoos. Pediatras começaram a relacionar o remédio às malformações.
Em seu site, a Funed explica o protocolo destinado aos usuários da talidomida. Para receber o medicamento, os pacientes precisam apresentar, além da prescrição médica, um termo de consentimento e esclarecimento assinado pelo profissional de saúde responsável por receitar a substância.
Laboratório de campanha
A rede de laboratórios públicos comandada pela Funed conta com a participação de instituições como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Fundação Hemominas e o Instituto René Rachou, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Outras entidades, como a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), ainda não foram autorizadas a iniciar as análises.Quando estiver completo, o grupo terá capacidade de analisar cerca de 2 mil exames diariamente. A Funed cogita instituir um laboratório de campanha para centralizar e acelerar a liberação dos resultados.
“Essas amostras entram na Funed e passam por alguns laboratórios para que sejam processadas. A intenção é centralizar as análises em um único laboratório”, destacou.
Até o último dia 11, a Funed recebeu 16.621 testes para o coronavírus. Os resultados de 14.924 deles já foram disponibilizados. A diretoria da fundação tem se reunido diariamente para debater a capacidade produtiva dos laboratórios.
Soro para barrar o coronavírus
Os pesquisadores da fundação avaliam, também, a produção de um soro que possa atuar contra a COVID-19. De acordo com o presidente da Funed, a ideia parte da experiência da instituição na produção de antídotos para barrar efeitos causados por ataques de animais peçonhentos.A eficácia da hidroxicloroquina também tem sido pauta dos estudos feitos pela Funed que, em parceria com a Fiocruz, sequenciou 40 genomas do coronavírus. O objetivo é entender o "caminho" percorrido pela infecção em Minas Gerais.