A Polícia Civil prendeu nessa quarta-feira um trio suspeito de vender drogas sintéticas em Belo Horizonte. Em tempos de pandemia pelo novo coronavírus, o grupo chegava a comercializar os entorpecentes “especiais” por entrega em domicílio. A corporação começou a investigar o casos há cerca de 70 dias, quando o material era vendido em festas da capital mineira.
Segundo a Polícia Civil, o grupo comercializava os produtos por mensagens, por meio de um aplicativo. Eles descreviam as drogas e pediam para que as informações não fossem repassadas. Um dos presos chegou a dizer que a quantidade de ecstasy vendida poderia matar o cliente dependendo de como fosse utilizada.
A polícia prendeu os homens de 21, 24 e 28 anos em diferentes locais da cidade: nos Bairros Serra, Ouro Minas e Padre Eustáquio. Com eles, foram apreendidas diversas drogas como ecstasy e LSD (em diversas formas de apresentação), além de sedas com óleo de maconha, lança perfume, ácidos, balança de precisão e dinheiro.
Chamou a atenção da Polícia Civil alguns desses entorpecentes, como o LSD em formato gelatinoso e a seda untada com maconha. Este item, inclusive, nunca havia sido apreendido pela Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), órgão da corporação.
“Tem que ter um poder aquisitivo bom para consumir essas drogas raras, em especial ácido, MDMA, essa forma gelatinosa do LSD e a seda untada de maconha”, disse Júlio Wilke, chefe do Denarc da Polícia Civil.
Os três suspeitos vão responder pelos crimes de tráfico de drogas e formação de quadrilha. A Denarc ainda procura outroas pessoas envolvidas no esquema e dos entorpecentes comercializados.