O Mercado Central de Belo Horizonte, no Centro da capital, começou a reabrir, nesta segunda-feira, lojas que oferecem serviços não-essenciais. Apenas bares e restaurantes estão fechados.
Lojas de alimentos e farmácias já estavam funcionando atualmente. O movimento é fraco nesta manhã, se comparado ao período anterior à pandemia.
Eliza Fonseca, de 50 anos, é proprietária de um bar no Mercado Central. No entanto, ela não pode atender clientes no balcão, tendo que vender apenas via delivery. Por causa da grande concorrência por entregas à domicílio, Eliza está tendo dificuldades para rentabilizar o negócio.
“Lá fora estou entregando delivery, mas está muito pouco, pois todo mundo está vendendo. Muita gente vendendo por entrega, então está difícil. Muita gente que está dentro de casa faz comida também”, avaliou.
Contudo, a lojista vê uma luz no fim do túnel com a reabertura do centro de compras, uma vez que poderá vender marmitas aos próprios comerciantes do local.
Eliza Fonseca, de 50 anos, é proprietária de um bar no Mercado Central. No entanto, ela não pode atender clientes no balcão, tendo que vender apenas via delivery. Por causa da grande concorrência por entregas à domicílio, Eliza está tendo dificuldades para rentabilizar o negócio.
“Lá fora estou entregando delivery, mas está muito pouco, pois todo mundo está vendendo. Muita gente vendendo por entrega, então está difícil. Muita gente que está dentro de casa faz comida também”, avaliou.
Contudo, a lojista vê uma luz no fim do túnel com a reabertura do centro de compras, uma vez que poderá vender marmitas aos próprios comerciantes do local.
Quem também celebrou a reabertura dos serviços não-essenciais no Mercado Central foi Washington Azevedo de Castro, de 57 anos. Há 18 anos ele mantém uma loja de artigos religiosos no centro de compras, mas estava há 58 dias de portas fechadas. Com a queda brusca de receitas, ele teve que demitir sua única funcionária. Agora, ele espera retomar as vendas tomando todos os cuidados.
“Estamos usando máscara, álcool em gel e mantendo distância. Não estamos liberando a entrada de muitas pessoas na loja, muito menos que no mercado. Pessoal da portaria e da administração do mercado estão comportando muito bem. É isso, é voltar às atividades. Não podemos ficar parados para sempre. Temos que preservar vidas? Temos. Mas a COVID veio para ficar. Vamos ter que conviver com ela, até surgir uma vacina”, disse.
A cabeleireira Dalva Nunes Rodrigues, de 48 anos, também concorda com a reabertura de serviços-não essenciais no Mercado Central. Ela tirou a manhã desta segunda para comprar ração para seus animais de estimação. Na entrada do centro de compras, ela pediu para que os seguranças fizessem a higienização da senha que seria entregue.
“Eles deram álcool em gel e um cartãozinho. Pedi para higienizar o cartão, pois passa na mão de um e de outro, aí não adianta.”
“Estamos usando máscara, álcool em gel e mantendo distância. Não estamos liberando a entrada de muitas pessoas na loja, muito menos que no mercado. Pessoal da portaria e da administração do mercado estão comportando muito bem. É isso, é voltar às atividades. Não podemos ficar parados para sempre. Temos que preservar vidas? Temos. Mas a COVID veio para ficar. Vamos ter que conviver com ela, até surgir uma vacina”, disse.
A cabeleireira Dalva Nunes Rodrigues, de 48 anos, também concorda com a reabertura de serviços-não essenciais no Mercado Central. Ela tirou a manhã desta segunda para comprar ração para seus animais de estimação. Na entrada do centro de compras, ela pediu para que os seguranças fizessem a higienização da senha que seria entregue.
“Eles deram álcool em gel e um cartãozinho. Pedi para higienizar o cartão, pois passa na mão de um e de outro, aí não adianta.”
Aline Santos, de 25 anos, foi até o mercado para comprar temperos e se surpreendeu com as lojas abertas. "Acho que está muito cedo. Deveria manter apenas lojas de alimentos", disse ela.
A liberação ocorre com a exigência de controle na entrada de clientes no centro de compras, da obrigatoriedade de uso de máscaras protetoras e da disponibilização de álcool em gel para empregados e consumidores.
Senhas são distribuídas nas portas para o controle de entrada. O número máximo de clientes simultaneamente dentro do mercado é de 370 pessoas. No entanto, a reportagem registrou uma pequena aglomeração na entrada da portaria da Avenida Amazonas. Apesar da pequena fila, os fregueses do centro de compras não mantiveram a distância necessária de segurança. Nas outras entradas, o movimento era mais tranquilo.
O vendedor Nathan Coelho de Oliveira, de 43 anos, estava na fila em uma das entradas do Mercado Central e tentou manter distância das pessoas que não estavam respeitando o espaçamento.
“O pessoal não respeita. Eu fiquei distante, mas eles infelizmente não respeitam”, lamentou.
O vendedor Nathan Coelho de Oliveira, de 43 anos, estava na fila em uma das entradas do Mercado Central e tentou manter distância das pessoas que não estavam respeitando o espaçamento.
“O pessoal não respeita. Eu fiquei distante, mas eles infelizmente não respeitam”, lamentou.