Jornal Estado de Minas

Após denúncias, pólos comerciais de BH acatam decreto de quarentena


A intensa atividade comercial da Rua Padre Pedro Pinto, na Região de Venda Nova, deu lugar a lojas  portas fechadas e pouca circulação de pessoas e veículos na manhã terça-feira (19). A mesma cena foi registrada no Bairro Guarani, Norte da capital. 



Equipes da Vigilância Sanitária marcavam presença no local, assistidas por agentes da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Segundo o fiscal de controle urbanístico e ambiental da Prefeitura de Belo Horizonte, Marcelo Navarro, a inspeção foi intensificada nessas localidades após grande volume de denúncias de descumprimento do decreto de quarentena.  

"Venda Nova é conhecida por ser uma região autônoma, com envergadura comercial superior a vários municípios. Então, é preciso monitoramento constante por aqui pois, infelizmente, ainda nos deparamos com comerciantes que procuram burlar a legislação. Já presenciamos situações em que o proprietário levou o cliente para dentro da loja. Ela permanece de portas fechadas, mas traz o cliente para dentro", conta Navarro. 

A punição para a desobediência ao Decreto Municipal 17.328/2020, que endureceu as medidas de isolamento em BH a partir de 9 de abril, inclui multa de R$ 5,6 mil e cassação do alvará de funcionamento. De acordo com fiscal Navarro, nesta manhã, nenhum empreendimento foi autuado. No início de maio, os fiscais chegaram fechar 17 lojas em menos de três horas.

Veja o que está proibido de funcionar

  • Casas de shows e espetáculos 
  • Boates, danceterias, salões de dança
  • Casas de festas e eventos
  • Feiras, exposições, congressos e seminários
  • Shopping e galerias de lojas
  • Cinemas e teatros
  • Clubes de serviço e de lazer
  • Academia, centro de ginástica e estabelecimentos de condicionamento físico
  • Clínicas de estética e salões de beleza
  • Parques de diversões
  • Bares, restaurantes e lanchonetes (permitido delivery e retirada de produtos na porta)