Foi empossada na tarde desta terça-feira (19), de forma virtual, a nova superintendente em Minas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Débora do Nascimento França. Arquiteta, urbanista e mestranda em patrimônio, a mineira de Belo Horizonte informa que, devido à pandemia do novo coronavírus, estará a serviço no sistema remoto até poder trabalhar na sede da autarquia federal, na Casa do Conde, na Praca da Estação, na Região Centro-Sul de BH.
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Teste desenvolvido na Funed pode detectar COVID-19 em assintomáticosCoronavírus: ONGs ajudam moradores em situação de rua durante pandemiaIntegrantes de organização que facilitava entrada de celulares na Nelson Hungria são presosIphan volta a ser alvo de polêmica com nova nomeaçãoSão Tomé das Letras, no Sul de Minas, fica fechada ao turismo por mais um mêsO Iphan é vinculado à Secretaria Especial de Cultura, ocupada pela atriz Regina Duarte, e ao Ministério do Turismo. O cargo em Minas, estado que tem um dos maiores e mais ricos acervos culturais do país, foi ocupado interinamente, durante sete meses, desde a saída da museóloga Célia Corsino, hoje na Secretaria de Estado da Cultura e Turismo.
Arquiteta e urbanista graduada em 2005 pela PUC Minas, Débora do Nascimento França é especialista em direito urbanístico pela mesma universidade. Foi funcionária da prefeitura de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, passando a servidora concursada a partir de 2008 na mesma instituição. Ainda na atuação profissional, foi responsável pela análise e aprovação de projetos arquitetônico em Diamantina de 2005 a 2007.
A arquiteta integrou a Unidade Executora de Projetos (UEP) do programa Monumenta como especialista em patrimônio, sendo ainda responsável pela Revisão Participativa do Plano Diretor de Diamantina e participante da Comissão de acompanhamento do Plano de Ação das Cidades Históricas.
Débora ocupou o cargo de presidente do Conselho de Desenvolvimento Municipal de 2012 a 2016 e também presidente da Comissão Permanente de Análise de Estudo de Impacto de Vizinhança. Foi responsável pela elaboração de diversos projetos dentro do Centro Histórico tombado de Diamantina e demais áreas da cidade.
Desde 2018, a nova superintendente cursa o mestrado profissional em Patrimônio Cultural do Iphan, com foco no tema O tombamento da Serra dos Cristais e as consequências da ausência de um planejamento inclusivo.